postagem.

visitas .

"Não basta fazer coisas boas. É preciso fazê-las bem.!"

29/06/2023

Você já se perguntou por que fazemos certas coisas sem saber o motivo?

 

Você já se perguntou por que fazemos certas coisas sem saber o motivo? Por que seguimos tradições, costumes e hábitos que não entendemos? Por que repetimos gestos, palavras e rituais que não compreendemos? Essas são questões que podem nos levar a refletir sobre a nossa cultura, a nossa identidade e o nosso senso crítico.

A cultura é um conjunto de valores, crenças, normas e símbolos que orientam o comportamento de um grupo social. Ela é transmitida de geração em geração, por meio da educação, da comunicação e da interação. A cultura é dinâmica e se transforma ao longo do tempo, mas também pode ser resistente e conservadora, mantendo elementos que já perderam o seu significado original.

Um exemplo disso são os ritos de passagem, que marcam as mudanças de status ou de fase na vida das pessoas. Alguns desses ritos têm origens ancestrais e religiosas, mas continuam sendo praticados mesmo por quem não compartilha dessas crenças. Por exemplo, o batismo, a primeira comunhão, o casamento e o funeral são ritos que têm um forte componente simbólico e ritualístico, mas que muitas vezes são realizados sem uma reflexão sobre o seu sentido. Outros exemplos são os ritos de iniciação, como a circuncisão, a tatuagem ou a perfuração, que podem ter significados diferentes para diferentes culturas ou grupos. Ou ainda os ritos de celebração, como o aniversário, o Natal ou o carnaval, que podem envolver costumes variados e divertidos.

Outro exemplo são os gestos e as expressões que usamos no dia a dia, sem saber de onde vieram ou o que significam. Por exemplo, você sabe por que batemos palmas para aplaudir alguém? Ou por que dizemos "saúde" quando alguém espirra? Ou por que cruzamos os dedos para desejar sorte? Esses são hábitos que herdamos de outras culturas ou de outras épocas, mas que não questionamos ou explicamos. Outros exemplos são os gestos de cumprimento, como o aperto de mão, o beijo no rosto ou o abraço, que podem variar conforme o contexto ou a região. Ou ainda as expressões idiomáticas, como "dar com os burros n'água", "ficar com a pulga atrás da orelha" ou "chorar as pitangas", que podem ter origens curiosas ou históricas.

Esses exemplos mostram como perpetuamos coisas cujo sentido desconhecemos, por força da tradição, da convenção ou da imitação. Isso não significa que essas coisas sejam ruins ou erradas, mas sim que devemos ter consciência de que elas não são naturais ou universais, mas sim construções culturais. Ter essa consciência nos permite ampliar o nosso horizonte cultural, respeitar a diversidade e exercer o nosso senso crítico.

Exemplos de coisas que perpetuamos cujo sentido desconhecemos

Você já se perguntou por que fazemos certas coisas sem questionar o seu significado ou origem? Muitas vezes, seguimos tradições, costumes ou hábitos que foram passados de geração em geração, mas que não sabemos ao certo de onde vieram ou por que continuamos a fazê-los. Neste post, vamos explorar alguns exemplos de coisas que perpetuamos cujo sentido desconhecemos, e tentar descobrir um pouco mais sobre a sua história e razão de ser.

1. Bater na madeira para afastar o azar

Esse gesto supersticioso é muito comum em diversas culturas, mas qual é a sua origem? Uma das possíveis explicações é que ele vem da crença pagã de que as árvores eram habitadas por espíritos protetores, e que ao bater nelas, estávamos invocando a sua ajuda ou agradecendo a sua benevolência. Outra hipótese é que ele tem origem cristã, e que ao bater na madeira, estamos nos referindo à cruz de Cristo, que seria um símbolo de proteção e salvação.

2. Jogar moedas em fontes para fazer pedidos

Quem nunca jogou uma moedinha em uma fonte e fez um pedido secreto? Essa prática também tem raízes antigas, e pode ter surgido na Roma antiga, onde as pessoas jogavam moedas em lagos ou rios sagrados para agradar aos deuses e garantir a sua boa sorte. Com o tempo, essa tradição foi se adaptando às diferentes culturas e locais, e hoje em dia é comum vermos fontes cheias de moedas em vários lugares do mundo.

3. Cruzar os dedos para dar sorte

Outro gesto muito popular entre as pessoas que querem atrair a sorte ou evitar o azar é cruzar os dedos. Mas por que fazemos isso? Uma possível origem é que ele vem do cristianismo primitivo, quando os cristãos eram perseguidos e usavam esse sinal como uma forma de se identificar uns aos outros e pedir a proteção divina. Outra teoria é que ele vem da crença medieval de que ao cruzar os dedos, estávamos formando uma cruz que afastava os maus espíritos ou as bruxas.

4. Dizer "saúde" quando alguém espirra

Quando alguém espirra, é comum dizermos "saúde" ou algo equivalente em outras línguas, como "bless you" em inglês ou "gesundheit" em alemão. Mas por que fazemos isso? Uma das explicações mais aceitas é que esse costume surgiu na época da peste negra, quando o espirro era um dos sintomas da doença mortal. Ao dizer "saúde", estávamos desejando que a pessoa não estivesse infectada ou que se recuperasse logo. Outra versão é que ele vem da crença antiga de que o espirro era uma forma de expulsar os demônios do corpo, e que ao dizer "saúde", estávamos impedindo que eles voltassem.

5. Usar alianças de casamento no dedo anelar

Por que usamos alianças de casamento no dedo anelar da mão esquerda? Essa tradição tem origem na Grécia antiga, onde se acreditava que nesse dedo passava uma veia que ia direto ao coração, chamada de "veia do amor". Ao colocar uma aliança nesse dedo, estávamos simbolizando a união dos corações dos noivos. Essa crença foi adotada pelos romanos e depois pelos cristãos, e se tornou um costume universal.

6. Quebrar um espelho dá sete anos de azar

Essa superstição é muito antiga e tem várias origens possíveis. Uma delas é que os espelhos eram considerados objetos mágicos que refletiam a alma das pessoas, e que ao quebrá-los, estávamos danificando a nossa própria essência. Outra é que os espelhos eram associados à lua, que tem um ciclo de sete fases, e que ao quebrá-los, estávamos interferindo no equilíbrio natural do universo. Uma terceira é que os espelhos eram usados para adivinhação, e que ao quebrá-los, estávamos desafiando o destino.

7. Jogar arroz nos noivos

Essa tradição é muito comum em casamentos ocidentais, mas qual é o seu significado? Uma das explicações é que o arroz é um símbolo de fertilidade, prosperidade e abundância, e que ao jogá-lo nos noivos, estamos desejando que eles tenham uma vida feliz e próspera. Outra é que o arroz é um grão que se multiplica muito quando cozido, e que ao jogá-lo nos noivos, estamos esperando que eles tenham muitos filhos.

8. Fazer figa para dar sorte

Esse gesto consiste em fechar a mão e colocar o polegar entre o indicador e o médio, formando uma espécie de gancho. Mas por que fazemos isso? Uma possível origem é que ele vem da cultura romana, onde esse gesto era usado para afastar o mau-olhado ou a inveja. Outra é que ele vem da cultura africana, onde esse gesto era usado para invocar os ancestrais ou os orixás. Uma terceira é que ele vem da cultura cristã, onde esse gesto era usado para imitar a forma de um peixe, que era um símbolo dos primeiros cristãos.

Esses são apenas alguns exemplos de coisas que perpetuamos cujo sentido desconhecemos, mas existem muitos outros. Você conhece algum outro exemplo? Compartilhe nos comentários!



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Muito obrigado pelo seu comentário!
Sua participação dá solidez a esta proposta, no entanto preste atenção:

É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A POSTAGEM DE COMENTÁRIOS DISCRIMINATÓRIOS, RACISTAS, QUE OFENDAM A IMAGEM OU A MORAL OU DESRESPEITEM A LEGISLAÇÃO EM VIGOR.

INFORMAMOS QUE O IP DE TODOS AQUELES QUE NÃO RESPEITAREM AS REGRAS DESTE BLOG, ESTÃO DISPONÍVEIS ATRAVÉS DOS SITES DE ESTATÍSTICAS, E SERÃO FORNECIDOS À JUSTIÇA, CASO SEJAM REQUISITADOS POR AUTORIDADE LEGAL.
M. Rocha