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"Não basta fazer coisas boas. É preciso fazê-las bem.!"

26/03/2011

Livro de Daniel



O Livro de Daniel é um livro do Antigo Testamento, cujo título é derivado do nome do profeta[1] Daniel, a quem a autoria é atribuída tradicionalmente, nas bíblias cristãs como por exemplo na Tradução Brasileira da Bíblia, vem depois do Livro de Ezequiel e antes do Livro de Oseias. Alguns trechos são escritos em hebraico (1:1-2:3;8:1-12:13)[2] e a maioria em aramaico (2:4-7:28)[2], havendo também as adições em grego (versículos 24 a 90 do cap. 3 e caps. 13 e 14).



Contém ainda uma linguagem conhecida pelos estudiosos bíblicos como sendo "apocalíptica", que é uma linguagem com símbolos vivos para representar alguém ou algum evento futuro. Contém basicamente seis histórias de Daniel e seus amigos judeus na corte do rei Nabucodonosore quatro profecias, únicas em estilo no Antigo Testamento.

O livro possui duas versões, sendo que a versão utilizada pela Igreja Católica conta com adições em grego (versículos 24 a 90 do cap. 3 e caps. 13 e 14), encontradas na Septuaginta, mas não encontradas na Bíblia Hebraica e no Antigo Testamento das Igrejas que adotam a Bíblia proposta por Lutero.

Trata-se de um escrito apocalíptico, que surgiu no séc. II AC[3][4][5], na época em que o rei Antíoco IV queria acabar com a cultura, costumes e religião dos judeus, e por isso perseguia quem não se sujeita aos padrões e costumes da cultura grega. A finalidade do livro é sustentar a esperança do povo fiel e, ao mesmo tempo, provocar a resistência contra os opressores. Para uma correta compreensão deste livro, é importante lê-lo junto com os livros dos Macabeus.

Na primeira parte (Dn 1-6), contam-se histórias passadas sob o domínio dos persas, mostrando como Daniel e seus companheiros resistiram aos poderosos do império e permaneceram fiéis à sua religião; assim foram salvos por Deus[6].
cap. 1 - Daniel e seus companheiros a a serviço de Nabucodonosor;
cap. 2 - o Sonho da Estátua;
cap. 3 - a adoração da estátua de ouro e os três companheiros de Daniel na fornalha;
cap. 4 - a loucura de Nabucodonosor;
cap. 5 - o festim de Baltazar;
cap. 6 - Daniel na cova dos leões.Em todos esses casos Daniel e seus companheiros saem triunfantes de uma provação e os pagãos glorificaram a Deus que os salvou[2].

Na segunda parte (Dn 7-12), em linguagem figurada, própria da apocalíptica, o autor divide a história em etapas, mostrando o conflito entre as grandes potências. Ressalta que se aproxima a última etapa da história: o Reino de Deus está para ser implantado; por isso, é preciso ter ânimo e coragem para resistir ao opressor, permanecendo fiel[6], ou seja contém as seguintes visões:
cap. 7 - as quatro feras;
cap. 8 - o bode e o carneiro;
cap. 9 - as setenta semanas;
caps 10 a 12 - Tempo da cólera e Tempo do fim[2].

As partes deuterocanônicas contém:
Ver artigo principal: Adições em Daniel
versículos 24 a 90 do cap. 3: Salmo de Azarias e o cântico dos três jovens;
cap. 13 - a história de Susana;
cap. 14 - as histórias de Bel e da serpente sagrada, que são sátiras da idolatria[7].

Nessa luta sem esmorecimentos, há uma profunda convicção de fé: o único poder é o de Deus, e só ele é o dono da história. Todos os outros poderes, por maiores que sejam, podem ser derrubados pela ação daqueles que acreditam ser Deus o único absoluto (Dn 2:31-47).

Este livro, dentro da apocalíptica, preocupa-se com o futuro, mas sua intenção é que no presente haja perseverança, fidelidade e resistência na preservação da própria identidade, sem alienação, apesar de todas as dificuldades. E mesmo para aqueles que morrem nessa luta, sabendo escolher o caminho da justiça, descortina-se a esperança maior: a ressurreição (Dn 12:1-3)[6].

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M. Rocha