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12/03/2011

Lista de Concílios Ecuménicos cristãos


Um concílio ecuménico cristão (ou simplesmente concílio ecuménico) é uma reunião de todos os bispos cristãos convocada para discutir e resolver as questões doutrinais ou disciplinares da Igreja Cristã. A palavra ecuménico deriva do grego "οἰκουμένη", que significa literalmente "o mundo habitado". Inicialmente, ela foi usada para se referir ao Império Romano e, posteriormente, passou a ser aplicado para designar o mundo em geral. Devido aos cismas, a aceitação desses concílios varia muito entre as diferentes denominações do cristianismo.As Igrejas cristãs que se separaram com as demais por causa de divergências cristológicas aceitam somente os concílios ecuménicos que se realizaram antes da sua separação: assim, a Igreja Assíria do Oriente aceita os dois primeiros e as Igrejas não-calcedonianas os três primeiros. Até ao século IX, sete concílios ecuménicos reconhecidos tanto pela Igreja Católica como pela Igreja Ortodoxa foram realizadas, antes da sua separação (século XI). Desde então, a Igreja Ortodoxa não tem reconhecido como ecuménico mais nenhum concílio, ao passo que a Igreja Católica continuou a convocar e realizar concílios ecuménicos em comunhão plena com o Papa. Anglicanos, luteranos, calvinistas e algumas denominaçõesprotestantes reconhecem os quatro primeiros concílios ecuménicos e, em alguns casos, os primeiros sete.Índice [esconder]1 Concílios pré-Nicenos2 Cronologia dos concílios ecuménicos2.1 Da Igreja Católica2.2 Das denominações Protestantes2.3 Das Igrejas não-calcedonianas e da Igreja Assíria do Oriente2.4 Da Igreja Ortodoxa3 Ver também4 Referências5 Ligações externas[editar]Concílios pré-NicenosOs concílios ou sínodos pré-Nicenos foram, na sua maior parte, reuniões de natureza regional, nunca chegando a reunir todos os bispos da Igreja. Apesar disso, estes concílios eram muito importantes para clarificar vários aspectos doutrinais ou disciplinares nos primórdios do Cristianismo e as suas decisões, em geral, são seguidas por muitos cristãos e bispos que não participaram nestes encontros. O exemplo mais paradigmático destes concílios é o Concílio de Jerusalém (49 d.C.), que libertou a Igreja cristã nascente das regras antigas daSinagoga e, por isso, marcou definitivamente o desligamento do cristianismo do judaísmo e confirmou para sempre o ingresso dos gentios (não-judeus) na cristandade. O primeiro concílio com o objectivo de reunir todos os bispos da Igreja, e portanto ecuménico, realizou-se somente em 325 e chama-se Primeiro Concílio de Niceia.NºPapas Durante o ConcílioLocal e designaçãoDuração do
ConcílioTemas principaisSão PedroJerusalémOutono de51Os convertidos do paganismo (novos cristãos) isentos de algumas práticas da lei mosaica, como a circuncisão. VerControvérsia da circuncisãoSão Vítor IConcílio (Sínodo) de Roma197Examina a questão da data da Páscoa, celebrada diferentemente no Oriente e no Ocidente. Ver Controvérsia da Páscoa.Santo Estevão IConcílio (Sínodo) de Cartago256Cipriano, bispo de Cartago, reúne 87 bispos africanos. Discutem o Cisma novaciano.Concílio (Sínodo) de Elvira306Reúne 19 bispos e 24 presbíteros da península Ibérica. Decretam o celibato do clero.São Silvestre IConcílio (Sínodo) da Gália314Constantino convoca em Arles, 33 bispos africanos, na tentativa de evitar o Cisma donatista.[editar]Cronologia dos concílios ecuménicos[editar]Da Igreja CatólicaSegundo os cânones 337 e 341 do Código de Direito Canónico, um concílio ecuménico (ecuménico: universal, ou seja, toda a Igreja Católica) é uma reunião de todos os Bispos da Igreja para reflectir sobre pontos de doutrina e de disciplina que precisam de ser esclarecidos, promulgar dogmas, corrigir erros pastorais, condenar heresias e, em suma, dirimir sobre todas as questões de interesse para a Igreja universal. É convocado e presidido pelo Papa ou por algum Bispo, isso porque não é necessário o Papa estar presente para a realização de um concílio, mas para ele ser válido precisa de sua confirmação.São 21 os concílios ecuménicos, entendendo "ecuménico", aqui, com o sentido de "universal", com a participação de todos os bispos católicos do mundo.Segundo a doutrina da Igreja Católica, além do Papa (quando fala ex cathedra), o episcopado católico pleno é também infalível (em matérias de fé e moral) só quando está reunido numconcílio ecuménico e em comunhão (união) com o Papa, que é a cabeça do episcopado. Mas, fora da comunhão com o Papa e da sua autoridade suprema, o concílio tem apenas podersinodal.NºPapas Durante o ConcílioLocal e designaçãoDuração do
ConcílioTemas principais1ºSão Silvestre INiceia I20 de Maio a 25 de Julhode 325Primeiro a reunir a Cristandade. Condena o Arianismo como heresia e exila Ário. Proclama a igualdade de natureza entre o Pai e o Filho. Redacção do Símbolo ou Credo que se recita na missa.2ºSão Dâmaso IConstantinopla IMaio aJulho de381Afirma a natureza divina do Espírito Santo. Estabelece que o bispo de Constantinopla receberá as honras logo após o de Roma.3ºSão Celestino IÉfeso22 de Junho a17 de Julho de431Condena o Nestorianismo como heresia. Afirma a unidade pessoal de Cristo e de Maria.
A Igreja Assíria do Oriente não reconhece este concílio e nenhum dos posteriores.4ºSão Leão I, MagnoCalcedónia8 de Outubro a1 de Novembrode 451Condenação do monofisismo. Afirma a unidade das duas naturezas, completas e perfeitas em Jesus Cristo, humana e divina. É escrita a carta dogmática "Tomo a Flaviano" pelo Papa Leão I.
As Igrejas não calcedonianas não reconhecem este concílio e nenhum dos posteriores.5ºPapa VigílioConstantinopla II5 de Maioa 2 de Junho de553Condena os ensinamentos de Orígenes e outros. Condena os documentos nestorianos designados Os Três Capítulos.6ºSanto AgatãoConstantinopla III7 de Novembrode 680 a16 de Setembrode 681Dogmatiza as duas naturezas do Cristo. Condena o monotelismo.7ºPapa Adriano INiceia II24 de Setembroa 23 de Outubrode 787Regula a questão da veneração de imagens (ícones). Condena os iconoclastas.8ºPapa Adriano IIConstantinopla IV5 de Outubrode 869 a28 de Fevereirode 870Condenação e deposição de Fócio, patriarca de Constantinopla. Encerra temporariamente o primeiro Cisma Ocidental.9ºPapa Calisto IILatrão I18 de Março a 6 de Abrilde 1123Encerra a Questão das Investiduras. Independência da Igreja perante o poder temporal.10ºPapa Inocêncio IILatrão IIAbril de1139Torna obrigatório o celibato para o clero na Igreja Ocidental. Fim do cisma do Antipapa Anacleto II11ºPapa Alexandre IIILatrão IIIMarço de1179Normas para a eleição do Papa (maioria de 2/3) e da nomeação de bispos (idade mínima de 30 anos). Excomungam-se os barões que, na França, apoiavam os Cátaros.12ºPapa Inocêncio IIILatrão IV11 de Novembroa 30 de Novembrode 1215Determina que todo o cristão, chegado ao uso da razão, é obrigado a receber a Confissão e a Eucaristia na Páscoa. Condenação dos Albigenses, Maniqueístas e Valdenses. Definição de transubstanciação.13ºPapa Inocêncio IVLião I28 de Junho a17 de Julho de1245Deposição do Frederico II.14ºBeato Gregório XLião II7 de Maioa 17 de Julho de1274Tentativa de reconciliação com a Igreja Ortodoxa. Regulamentação do conclave para a eleição papal. Cruzada para libertar Jerusalém. Institui o conceito de Purgatório.15ºPapa Clemente VVienne16 de Outubrode 1311 a6 de Maiode 1312Supressão dos Templários. Discute-se a questão dos bordéis de Roma e a nomeação de um arcebispo em Pequim, na China.16ºPapa Gregório XII e Papa Martinho VConstança5 de Outubrode 1414 a22 de Abril de1418Extingue o Grande Cisma do Ocidente. Condenação de John Wycliffe e de Jan Hus. Decreta a supremacia do concílio sobre o Papa(posteriormente ab-rogado). Eleição do Papa Martinho V17ºPapa Eugênio IVBasileia-Ferrara-Florença1431-1432Sanciona o cânon católico (relação oficial dos livros da Bíblia), tenta nova união com as Igrejas orientais ortodoxas. Reconhecimento no romano pontífice de poderes sobre a Igreja Universal. Ratifica a figura do Purgatório.18ºPapa Júlio II ePapa Leão XLatrão V10 de Maio de1512 a 16 de Marçode 1517Condenação do concílio cismático de Pisa (1409-1411) e do conciliarismo. Reforma da Igreja.19ºPapa Paulo III,Papa Júlio III,Papa Marcelo II,Papa Paulo IV ePapa Pio IVTrento13 de Dezembrode 1545 a4 de Dezembrode 1563Reforma geral da Igreja, sobretudo por causa do protestantismo. Confirmação da doutrina acerca dos sete sacramentos e dos dogmas eucarísticos. Decreta a versão da Vulgata como autêntica.20ºBeato Pio IXVaticano I8 de Dezembrode 1869 a18 de Julho de1870Reforça a ortodoxia estabelecida no Concílio de Trento. Condena o Racionalismo, o Naturalismo e o Modernismo. Dogmas sobre oPrimado do Papa e da infalibilidade papal na definição expressa de doutrinas de fé e de costumes.21ºBeato João XXIIIe Papa Paulo VIVaticano II11 de Outubrode 1962 a8 de Dezembrode 1965Abertura ao mundo moderno. Reforma da Liturgia. Constituição e pastoral da Igreja, Revelação divina, liberdade religiosa, novo ecumenismo (visto que o modo tradicional de ecumenismo é bem diferente, como mostra a Encíclica Mortalium Animos, de Pio XI), apostolado dos leigos. Este Concílio gera muitas polêmicas, inclusive por não ser um Concílio dogmático. Os ditos tradicionalistasdizem que o Concílio Vaticano II rompe de modo herético com a tradição bimilenar da Igreja: a Missa Tridentina e o Canto Gregorianoperdem importância; o modo como todos os sete sacramentos são celebrados sofreu também mudanças.[editar]Das denominações ProtestantesAnglicanos, luteranos, calvinistas e algumas denominações protestantes reconhecem os quatro primeiros concílios ecuménicos católicos e, em alguns casos, os primeiros sete. As demais têm visões variadas conforme a sua doutrina.[editar]Das Igrejas não-calcedonianas e da Igreja Assíria do OrienteAs Igrejas não-calcedonianas só aceitam os três primeiros concílios ecuménicos católicos e rejeitam as decisões do Concílio de Calcedónia (8 de Outubro a 1 de Novembro de 451) e dos outros concílios posteriores.A Igreja Assíria do Oriente só reconhece os primeiros dois concílios ecuménicos católicos, acabando por rejeitar o [[Concílio de Éfeso.[editar]Da Igreja OrtodoxaA Igreja Ortodoxa aceita oficialmente os sete primeiros concílios ecuménicos católicos. Existem muitos ortodoxos que reconhecem também o Concílio Quinissexto (692), o Quarto Concílio de Constantinopla (879-880), o Quinto Concílio de Constantinopla (1341-1351) e o Sínodo de Jerusalém (1672) como ecuménicos. Mas, é improvável que estes quatro concílios, apesar da importância e ortodoxia das suas decisões, venham a ser declarados oficialmente ecuménicos.[1]NºConvocado porLocal e designaçãoDuração do
ConcílioTemas principaisImperador Justiniano IIConcílio Quinissextoou Concílio In Trullo692Tanto o Segundo Concílio de Constantinopla (o quinto ecumênico) quanto Terceiro não emitiram nenhum cânone sobre adisciplina e este concílio teve como objetivo resolver esta questão, "completando" assim o trabalho de ambos. Por isso o nome "Quinissexto" (em latim: Concilium Quinisextum; Penthekte Synodos em grego koiné), ou seja, o "Concílio Quinto-Sexto".Imperador Basílio I, o MacedônioConstantinopla IV879-880Convocado pelo imperador como resposta ao Concílio de Constantinopla IV realizado dez anos antes e apoiado pelo Papa Adriano II. Anulou as decisões do Concílio anterior e reabilitou Fócio.Imperadores Andrônico III Paleólogo, João VI Cantacuzeno, João XIV eIsidoro IConstantinopla V1341 -1351Uma série de concílios patriarcais realizados em Constantinopla entre 1341 e 1351 para lidar com uma disputa sobre ohesicasma. Por isto, este concílio também é conhecido como o Concílios Hesicastas ou Concílios Palamitas, uma vez que eles discutiram a teologia de Gregório Palamás (Palamismo), disputada por Barlaão de Seminara no primeiro e por outros nos demais cinco.Patriarca Grego-Ortodoxo de Jerusalém Dositeu NotarasSínodo de Jerusalém1672Como na ocasião também foi consagrada a Igreja da Natividade em Belém, ele também é chamado de Sínodo de Belém. Este sínodo afirmou o cânon bíblico a ser utilizado pela Igreja Ortodoxa.
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M. Rocha