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"Não basta fazer coisas boas. É preciso fazê-las bem.!"

17/02/2011

QUANDO A IGREJA DE CRISTO É PERSEGUIDA.


A história da Igreja foi marcada por perseguições. O próprio Senhor Jesus, os apóstolos e todos aqueles que fielmente pregaram e viveram segundo os princípios do Evangelho foram vítimas das mais cruéis e sanguinárias ações.

As primeiras perseguições contra a Igreja estão registradas no livro de Atos (At 4.1-22; 5.17-42; 6.8-15; 7.54-60; 8.1-3; 12.1-19; 14.1-7; 19-20; 16.19-26; 35-40; 17.13; 18.5-11; 19.23-41; 20.1-3; 21.27-36, 22-30; 23.12-35; 24.1-27; 25.1-12 ss.).

Os primeiros perseguidores da Igreja foram os líderes judaicos da época:

"Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos; e os prenderam, recolhendo-os ao cárcere até ao dia seguinte, pois já era tarde." (At 4.1-3, ARA)

"Levantando-se, porém, o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele, isto é, a seita dos saduceus, tomaram-se de inveja, prenderam os apóstolos e os recolheram à prisão pública." (At 5.17-18, ARA)

Cairns (1988, p. 46) interpreta as causas desta perseguição ao crescimento rápido da Igreja, que representou para os opositores uma ameaça às suas prerrogativas de intérpretes e e sacerdotes da lei. O Sinédrio, uma organização política e religiosa, sob a permissão romana agiu contra a Igreja. Foi nesta fase da perseguição que Estevão e Tiago foram mortos.

Comentando sobre o relato do martírio de Estevão em Atos 1.8b, Marshall (2008, p. 146) entende que o sucesso deste ataque foi o sinal para um ataque em maior escala contra a igreja em Jerusalém. Pela primeira vez a palavra "perseguição" (gr. diogmos) ocorre em Atos, significando aqui: "oprimir alguém a fim de persuadí-lo a rejeitar a sua religião, ou simplesmente atacar alguém por motivos religiosos." Kistemaker (2006, p. 383), destaca que o final - mos, aplicado ao substantivo grego, indica ação que se encontra em progresso.

Sobre essa perseguição Williams (1996, p. 174) diz que:

Até agora os saduceus é que haviam sido os principais antagonistas dos cristãos (cp. 4:1, 5s; 5:17), enquanto os fariseus, se é que Gamaliel serve de critério, de alguma forma haviam adotado uma posição mais neutra (5:34 ss). Mas Paulo, um fariseu (23:6; Fl 3:5), resolve abandonar a posição mais suave preconizada por seu mestre, e passa a liderar um movimento organizado com o objetivo de desarraigar a nova doutrina.

Stott (2003, p. 162), percebe uma tríplice intenção de Lucas na narrativa do martírio de Estevão. São elas:

- Mostrar como o martírio de Estevão provocou uma grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. "Ela começou naquele dia, o dia da morte de Estevão, e levantou-se com a ferocidade de uma tempestade repentina";

- Descrever como o martírio de Estevão provocou uma grande dispersão: "todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria (v. 1c, ARA)";

- Relatar como o martírio de Estevão provocou a perseguição, a perseguição a diáspora, e a diáspora uma ampla evangelização: "Entrementes, os que foram dispersos iam por toda a parte pregando a palavra". (v. 4, ARA).

Ao se expandir por todo o Império Romano, a igreja passou a sofrer perseguições em níveis maiores. Para entendermos as causas da perseguição contra a Igreja no Império, nos reportaremos a abordagem de Cairns (Idem, p. 70-77):

- Causas Políticas: Após ser distinguida do judaísmo e considerada sociedade secreta pelas autoridades romanas, a Igreja recebeu a interdição do estado que não admitia nenhum rival à obediência por parte dos súditos, tornando-se assim religio illicita, uma religião ilegal que ameaçava a segurança do estado romano. A tolerância religiosa era tolerada apenas na medida em que contribuísse para manter a estabilidade do estado. O cristianismo colocou César em segundo plano e Cristo em primeiro. A soberania exclusiva de Cristo entrou em confronto com as reivindicações de César à soberania exclusiva. Os cristãos foram acusados de deslealdade, pois recusavam-se a oferecer incenso nos altares devotados ao culto ao imperador. Quem sacrificasse nestes altares, podia praticar uma segunda religião. As reuniões dos crentes à noite foi entendida como a preparação para uma conspiração contra o estado.

- Causas Religiosas: A religião cristã, que se fundamentava num culto espiritual e interno, contrastava com a religião romana, que valorizava os altares, ídolos e práticas externas. As reuniões sigilosas dos cristãos fez com que ataques morais fossem feitos contra eles, acusando-os incesto, de canibalismo e práticas desumanas, distorções do "comer e beber" os elementos representativos da ceia (corpo e sangue de Cristo), e dos ósculos santos ou beijo da paz.

- Causas Sociais: A influência dos cristãos sobre as classes pobres e escravas produziu uma aversão por parte dos líderes aristocráticos e influentes da sociedade, que desprezava os crentes. A ideia e o discurso de igualdade entre os homens não soava bem para o modelo e estrutura aristocrática. A Aristocracia (do grego αριστοκρατία, deάριστος (aristos), melhores; e κράτος (kratos), poder, Estado), literalmente poder dos melhores, é uma forma de governo na qual o poder político é dominado por um grupo elitista. Normalmente, as pessoas desse grupo são da classe dominante, como grandes proprietários de terra (latifundiários), militares, sacerdotes, etc. (wikipédia). Os cristãos também se separavam dos ajuntamentos pagãos dos templos, teatros e lugares de recreação, promovendo assim uma antipatia sem precedentes em qualquer grupo inconformista da história.

- Causas Econômicas: Como exemplo de causas econômicas, pode-se citar a oposição sofrida por Paulo dos fabricantes de ídolos em Éfeso (At 19.27). Havia, o que poderia se chamado hoje de um "mercado religioso", onde sacerdotes, fabricantes de ídolos, videntes, pintores, arquitetos e escultores lucravam com a religião.

Em sua carta ao Imperador Trajano, Plínio escreve sobre as condições na Bitínia durante a sua perseguição aos cristãos (BETTENSON, 2001, p. 30):

Sem dúvida, os templos que estavam quase desertos são novamente frequentados; os ritos sagrados há muito negligenciados, celebram-se de novo; vítimas para sacrifícios estão sendo vendidas por toda parte, ao passo que, até recentemente, raramente um comprador era encontrado.

Quando em anos posteriores o Império sofreu uma crise econômica, a opinião pública atribuiu o problema à presença do cristianismo no Império, e como consequência o afastamento da proteção e provisão dos seus deuses.

Conforme Latourette (2006, p. 111), as perseguições são em geral distribuídas em dois principais grupos cronológicos, o primeiro de Nero, até o ano 250, que foram locais e provavelmente sem muitas perdas de vidas, e o segundo grupo, abrangendo a totalidade do império, com tentativas claras de extirpar o cristianismo como uma grande ameaça ao bem-estar comum. Observaremos abaixo algumas das principais perseguições sofridas pelos cristãos nos primeiro séculos.

A Perseguição Sob Nero (54-68 d.C.)

Nero foi o primeiro imperador romano a perseguir os cristãos. Segundo Tácito(BETTENSON, idem, p. 27), por ocasião do grande incêndio na cidade, Nero acusou os cristãos e partiu para a destruição dos mesmos:

Para livrar-se de suspeitas, Nero culpou e castigou, com supremos refinamentos de crueldade, uma casta de homens detestados por suas abominações e vulgarmente chamados de cristãos. [...] Acrescente-se que uma vez condenados á morte, eles se tornavam objetos de diversão. Alguns, costurados em peles de animais, expiravam despedaçados por cachorros. Outros morriam crucificados. Outros ainda eram transformados em tochas vivas para iluminar a noite. (Tácito, Annales, XV.44)

A atitude de Nero causou repugnância e um sentimento de comiseração geral "pois se pressentia que eram sacrificados não para o bem público, mas para a satisfação da crueldade de um indivíduo" (Ibid).

Há claros indícios de que Pedro e Paulo sofreram a morte em Roma sob Nero (LATOURETTE, idem, p. 111; GONZÁLES, 1995, p. 57; CAIRNS, ibid, p. 74; DEBARROS, 2006, p. 451). Eusébio de Cesaréia (1999, P. 76), assim escreveu:

Dessa maneira, aclamando-se publicamente como o principal inimigo de Deus, Nero foi conduzido em sua fúria a assassinar os apóstolos. Relata-se, portanto, que Paulo foi decapitado em Roma e que Pedro foi crucificado sob seu governo. E esse relato é confirmado pelo fato de que os nomes de Pedro e Paulo ainda hoje permanecem nos cemitérios daquela cidade.
Após o suicídio de Nero em 68, cessou por algum tempo a perseguição aos cristãos (GONZÁLES, idem), sendo retomada em 95, durante o governo despótico de Domiciano (CAIRNS, ibid.)

A Perseguição Sob Domiciano (81-96 d. C.)

Domiciano, movido por sua vaidade e arrogância, "ordenou que fosse chamado de 'Senhor e Deus', exigiu como saudação o beija-mão ou beija-pé" (DREHER, 2004, p. 52). Por esta ocasião os judeus se recusaram a pagar um imposto público criado para o sustento de Capitolinus Jupiter. A identificação com os judeus fez com que os cristãos fossem também perseguidos. Sob o governo de Domiciano o apóstolo João foi exilado na ilha de Patmos, onde escreveu o apocalipse.

A Perseguição Sob Trajano (98-117 d.C.)

Surge aqui, sob Trajano, a primeira perseguição organizada, como parte de uma política governamental definida, começando na Bitínia durante a administração de Plínio, o Moço, por volta de 112. O que de diferente houve nesse período, foi que os cristãos não eram buscados, sendo castigados apenas quando eram acusados por alguém. Plínio enviou uma carta à Trajano, pedindo-lhe orientação sobre a forma de coibir as suas práticas, pois pensava: "o mal ainda pode ser contido e vencido". Em resposta à Plínio, Trajano escreveu (BETTENSON, ibid., p. 31):

No exame das denúncias contra os cristãos, querido Plínio, tomaste o caminho acertado. Não cabe formular regra dura e inflexível, de aplicação universal. Eles não devem ser perseguidos. Mas, se surgirem denúncias procedentes, aplique-se o castigo, com a ressalva de que, se alguém nega ser cristão e, mediante a adoração dos deuses, demonstra não o ser atualmente, deve ser perdoado em recompensa de sua emenda, por mais que o acusem suspeitas relativas ao passado. Panfletos anônimos não merecem confiança em nenhum caso. Eles constituem um mal precedente e não condizem com os nossos tempos". (Trajano a Plínio, Plin. Epp. X.XCVII)

Durante o governo de Trajano, por volta do ano 107, escreve Gonzáles (Idem, p. 66) que:

[...] o ancião bispo de Antioquia, Inácio, foi acusado ante as autoridades e condenado a morrer por ter negado a adorar os deuses do Império. Uma vez que nesse tempo celebravam grandes festas em Roma, em comemoração à vitória sobre os dácios, Inácio foi enviado à capital para que sua morte contribuísse com os espetáculos projetados. A caminho do martírio, Inácio escreveu sete cartas que constituem um dos mais valiosos documentos do cristianismo antigo [...].

Prestes a ser comido pelos leões afirmou em carta: "Sou trigo de Deus, e os dentes das feras hão de me moer, para que possa ser oferecido como pão limpo de Cristo".

A Perseguição Sob Antonino Pio (138-161 d.C.)

Foi durante o governo de Antonino Pio, que em Esmirna, aconteceu o martírio de Policarpo. Detentor de uma "retórica própria cortante, afiada por uma violenta cartase, que endereçava aos duros de coração e insensíveis ao pecado, conclamando todos ao arrependimento de suas transgressões, [...] Policarpo entrou em rota de colisão com o governador Estácio Quadrato, que tentou convencer o santo ancião a negar o nome de Cristo e a adorar a deidade Nêmese, além de outros deuses protetores de Esmirna e do Monte Pago" (MENDES, 2006, p. 131). Quando instado a renunciar e a insultar a Cristo, Policarpo respondeu: "Oitenta e seis anos tenho-lhe servido, e ele nunca me fez nenhum mal; e como posso agora blasfemar meu Rei que me salvou?" (CESARÉIA, 1999, p. 137). Já amarrado e após uma oração, Policarpo foi queimado na fogueira.

A Perseguição Sob Marco Aurélio (161-180 d.C)

Marco Aurélio atribuiu todas as calamidades de seu reino ao crescimento do cristianismo, ordenando assim uma perseguição aos cristãos. Latourette (Ibid., p. 112) escreve que provavelmente a aversão de Marco Aurélio pelos cristãos era pelo fato de pensar que eles minavam a estrutura da civilização que ele lutava para manter contra as ameaças domésticas e estrangeiras. Justino Mártir, sofreu o martírio em Roma durante esta perseguição.

A Perseguição Sob Décio (249-251 d.C.)

Numa época de grande instabilidade no império, que vivenciava ataques externos e internos, e vendo na manutenção da cultura clássica um forte aliado à subsistência, o imperador Décio, percebeu nos cristãos uma ameaça e promulgou um edito em 250 que exigia uma oferta anual de sacrifícios nos altares romanos aos deuses e à figura do imperador, fornecendo um certificado aos que obedecessem e perseguindo os que não se submetessem a esta prática. Latourette (ibid., p. 115) relata:

Sacrificar seria apostasia e na presente crença cristã a apostasia era um dos pecados pelo qual não havia nenhuma espécie de perdão. Muitos cristãos preferiram sua vida física à morte espiritual e aquiesceram completamente. Outros evitaram manifestamente um abandono de sua fé comprando os certificados venais, ou libelli, de aquiescência, sem realmente sacrificarem. Outros, tantos que nunca saberemos, enfrentaram corajosamente o pleno desprazer do Estado por não obedecer. Alguns deles foram aprisionados, entre eles, Orígenes, o bispo de Roma, e o velho bispo de Jerusalém. Esses dois últimos pereceram em prisão. Outros foram mortos imediatamente. Alguns fugiram para lugares de relativa segurança. Entre esses estava Cipriano, o famoso bispo de Cartago [...].

A Perseguição Sob Valeriano (253-260 d.C.)

Nos diz Latourette (ibid,. p. 116), que a princípio Valeriano se mostrou amigável com os cristãos, tendo o seu humor mudado, possivelmente pela influência de um de seus conselheiros. Nesta ocasião os bispos, como líderes da Igreja, foram selecionados e obrigados a reverenciar os deuses sob punição de exílio. Os crentes foram ameaçados com pena de morte se frequentassem as reuniões e cultos da Igreja, ou cemitérios cristãos. Um novo edito em 258 tornou a perseguição mais dura:

[...] presumivelmente ordenava a morte para os bispos, sacerdotes e diáconos; primeiramente o confisco das propriedades e então, se isto não fosse bastante para induzir à apostasia, a morte para os cristãos de alta posição no Estado, o confisco de bens e o banimento para as cristãs matronas, e a escravidão para os membros cristãos dos relacionados à família imperial. Por atingir as pessoas de proeminência na Igreja, esta seria destituída de sua liderança. (LATOURETTE, ibid.)

A Perseguição Sob Diocleciano (284-305 d.C.)

Sob Diocleciano , em 303, aconteceu a mais terrível perseguição contra os cristãos. Foram ordenadas o fim das reuniões cristãs, a destruição das igrejas, a deposição dos oficiais da Igreja, a prisão dos que persistissem em seu testemunho de Cristo e a destruição da Escrituras pelo fogo. Os cristão foram também obrigados a sacrificar aos deuses pagãos sob pena de morte caso não aceitassem. os cristãos foram punidos através do confisco de bens, trabalhos forçados, exílio, prisões e execuções à espada ou por animais ferozes.

As perseguições só acabaram por ocasião do governo de Constatino, que através da promulgação do edito de Milão garantiu a liberdade de culto a todas as religiões dentro do império:

"Nós, Constantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar a respeito do bem e da segurança do império, decidimos que, entre tantas coisas benéficas à comunidade, o culto divino deve ser a nossa primeira e principal preocupação. Pareceu-nos justo que todos, os cristãos inclusive, gozem da liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferência. Assim qualquer divindade que no céu mora ser-nos-á propícia a nós e a todos nossos súditos. Decretamos, portanto, que não, obstante a existência de anteriores instruções relativas aos cristãos, os que optarem pela religião de Cristo sejam autorizados a abraçá-las sem estorvo ou empecilho, e que ninguém absolutamente os impeça ou moleste... . Observai outrossim, que também todos os demais terão garantia a livre e irrestrita prática de suas respectivas religiões, pois está de acordo com a estrutura estatal e com a paz vigente que asseguremos a cada cidadão a liberdade de culto segundo sua consciência e eleição; não pretendemos negar a consideração que merecem as religiões e seus adeptos. Outrossim, com referência aos cristãos, ampliando normas estabelecidas já sobre os lugares de seus cultos, é-nos grato ordenar, pela presente, que todos que compraram esses locais os restituam aos cristãos sem qualquer pretensão a pagamento... [as igrejas recebidas como donativo e os demais que antigamente pertenciam aos cristãos deviam ser devolvidos. Os proprietários, porém, podiam requerer compensação.] Use-se da máxima diligência no cumprimento das ordenanças a favor dos cristãos e obedeça-se a esta lei com presteza, para se possibilitar a realização de nosso propósito de instaurar a tranquilidade pública. Assim continue o favor divino, já experimentado em empreendimentos momentosíssimos, outorgando-nos o sucesso, garantia do bem comum." (Edito de Milão, março de 313. Fonte: wikipédia)

A Bíblia e a história nos revelam que oração, coragem, intrepidez, fé, sabedoria, prudência e inteligência foram algumas das características e posturas adotadas por muitos na Igreja perseguida dos primeiros séculos, conduta esta que deve ser por nós imitida nos dias atuais.

As perseguições contra a Igreja se seguiram ao longo da história. Atualmente se manifestam em todo o mundo, e das mais diversas formas. Aberta ou discreta, barulhenta ou silenciosa, violenta ou sutil, legal ou ilegal, institucional ou pessoal, externa ou interna, a perseguição existe e se ergue sobre aqueles que amam a Deus, que estão comprometidos integralmente com a sua Palavra.

Diante desta realidade, precisamos nos manter firmes, fundamentados nas palavras de Jesus:

"Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim." (Mt 24.9-14, ARA)

"Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa". (Jo 15.20, ARA)

Glória a Deus!

15/02/2011

Livro dos Números



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Números (do hebraico במדבר Bamidbar No Ermo; em latim Numeri Vulgata, derivando de A•rith•moí da LXX) é o quarto livro da Bíblia, vem depois do livro de Levítico e antes de Deuteronômio.[1][2] Faz parte do Pentateuco (conhecida pelos judeus como Torá), os cinco primeiros livros bíblicos, cuja autoria é, tradicionalmente, atribuída ao patriarca Moisés. Um dos livros do Antigo Testamento da Bíblia, possui 36 capítulos e recebe esse nome por causa dos censos relatados. A época da escrita, segundo a crença religiosa, seria por volta de 1470 a.C.. Acadêmicos, no entanto, datam a escrita do livro bem mais recentemente. À luz da hipótese documental, que aborda a Torá como o compilado de diversas narrativas paralelas e não-correlatas, Julius Wellhausen concluiu que os números tem origem predominante na fonte sacerdotal e que foi escrita durante o sexto século AEC com material adicional (incluindo a história de Balaam) do documento Eloista datado de 850 AEC e Iavista de 950 AEC. Acadêmicos posteriores, seguindo os pressupostos de Wellhausen, tendem a ver o íntegro texto do Pentateuco como feito da sedimentação de numerosos textos acrescentados ao longo do tempo de difícil datação. Eles concordam, no entanto, é de que o Pentateuco não recebeu sua redação final antes do século quinto AEC.[3] Outros estudos modernos, no entanto, são cautelosos com a hipótese documental. Acadêmicos mais liberal afirmam que o livro possui muitos autores e é o produto do períodos de exílio e o perído persa (sexto e quinto século AEC).[4] Acadêmicos mais conservadores, em contraste, tendem a aceitar a hipótese de que o livro foi escrito por um único autor, não necessariamente Moisés, e que foi escrito não muito tempo depois dos tempos de Moisés. Eles concordam que o livro foi sujeito a alterações posteriores.[5]

Índice [esconder]

1 Origem do nome

2 Conteúdo

3 Natureza e organização

4 Sentido religioso

5 Referências

6 Ver também

Origem do nome

O quarto livro do Pentateuco deriva seu nome dos dois censos de Israel mencionados no livro. Narra eventos que ocorreram na região do monte Sinai, durante as peregrinações dos israelitas no ermo e Moabe. Este nome Números foi usado pela primeira vez na tradução grega da versão LXX, sendo bastante adequado, pois todo o livro esta repleto de números,.

Mais de uma vez explica que, Moisés se dedicou a registrar cada sitio onde os hebreus acampavam, todos os oásis e cada acampamento, e as palavras concludentes do livro também indicam ser ele o escritor do relato. — 36:13. Estas alusões explicam perfeitamente como estas antiqüíssimas descrições puderam chegar a nós, intactas.

Conteúdo

A narrativa abrange um período de 38 anos, entre 1512 a 1473 a.C. (Números 1:1; Deuteronômio 1:3, 4) Estas descrições incluem os acampamentos das tribos (1:52, 53), a ordem de marcha (2:9, 16, 17, 24, 31) e os sinais de trombeta para a assembléia e o acampamento (10:2-6). A lei sobre a quarentena. (5:2-4) Diversas outras ordens são dadas: o uso de trombetas (10:9), a separação das cidades para os levitas (35:2-8), a ação contra a idolatria e os cananeus (33:50-56), a escolha das cidades de refúgio, instruções sobre como lidar com homicidas acidentais (35:9-33), e leis sobre heranças e o casamento. (27:8-11; 36:5-9).

O agrupamento dos elementos do livro foi elaborado em torno dos principais textos, tarefa esta extremamente difícil. Por isso historicamente tem-se buscado estabelecer uma divisão mais simples, como por exemplo, segundo a região onde sucederam os acontecimentos.

Assim, podem-se dividir Números em três partes principais:

No Sinai: 1:1-10:10

No deserto de Cades-Barnéia: 10:11-22:1

Nas planícies de Moabe: 22:2-36:13

Natureza e organização

Como é habitual aos livros do Antigo Testamento, que pertencem a série de Livros históricos do Antigo Testamento, o tema principal é descrever os tempos passados e os atos do Deus de Israel e seu povo. A Respeito de Cades, nada se conta em Números sobre os 38 anos que passaram naquele lugar. Em todo o livro, Moisés mantém a narração, apenas a interrompendo-a para inserir textos jurídicos.

Sentido religioso

O grande criador dos pesos e medidas é YHVH. Números conta como Deus organizou o seu povo em Doze tribos de Israel, descendentes dos doze filhos varões de Jacó, e como este a transformou numa assembléia santificada.

Com o tempo, seriam reconhecidos como "filhos de Abraão" pela religião e a espiritualidade. A sociedade israelita e o autor não faziam distinção entre os israelitas e imigrantes: todos os que viviam na Terra Prometida em obediência e observação das leis de Deus deviam ser irmãos entre si.

As doze tribos de Israel são registradas e organizadas. Os israelitas recebem ordens relacionadas a sua adoração e seus tratos com outros, mas há falta de respeito para com os representantes Deus e desobedecem às suas ordens. YHVH abençoa Israel, mas insiste na adoração exclusiva ao passo que a nação se prepara para entrar em Canaã.

A Edição Pastoral da Bíblia destaca que o tempo em que o povo de Deus esteve no deserto foi um tempo de grande disciplina e pedagogia para aquele povo aprender que não basta estar livre: é preciso aprender a viver a liberdade e conquistá-la continuamente, para não voltar a ser escravo outra vez, e, que, no deserto o povo teve que superar muitas tentações: acomodação, desânimo, vontade de voltar para trás, desconfiança de Javé e dos líderes. Foi no confronto com essas situações que ele descobriu o que significa ser livre para construir uma sociedade justa e fraterna, alicerçada na liberdade e voltada para a vida, portanto, o Livro dos Números nos ensina que qualquer transformação profunda exige um longo período de educação e amadurecimento

13/02/2011

Levítico


A Bíblia Hebraica intitulava o terceiro livro do Pentateuco: Wayyiqra (“E chamou”). No entanto, a tradução grega do hebraico (Setenta) chamou-lhe LEVÍTICO, certamente pela importância da função litúrgica nele atribuída aos levitas. Levi era um dos filhos de Jacob (Ex 1,2), cuja tribo deveria situar-se no sul da Palestina e foi escolhida para o serviço religioso e sacerdotal do templo (Dt 10,8-9). Este seria, pois, o livro do culto do povo da aliança.

CONTEÚDO E DIVISÃO

Os acontecimentos narrados pelo LEVÍTICO situam-se durante a grande viagem desde o Egipto até à terra de Israel, no ambiente geográfico e sobretudo teológico da aliança do Sinai e em estreita ligação com o Êxodo e os Números. Os últimos capítulos do Êxodo (25-40) são litúrgicos e fazem uma ligação perfeita com o LEVÍTICO, que é totalmente litúrgico, e a numerosa legislação deste relaciona-se intimamente com o Êxodo (Ex 25,1-29; 31; 35-40).

Apenas algumas tradições antigas devem pertencer ao tempo histórico da travessia do Sinai, pois toda a estrutura do culto aqui regulamentada supõe um povo sedentarizado e o culto do templo bem organizado. Trata-se, talvez, de uma recolha feita pelos sacerdotes de Jerusalém, já depois do Exílio (séc.VI).

O trágico acontecimento do Exílio diz bem da importância que o culto tinha para este povo. Sem as seguranças que lhe vinham do rei, a Israel restava a Lei (proclamada agora talvez nas primeiras sinagogas) e o sacerdócio que mantinha o culto do templo, onde o povo se reunia para as grandes festas, que faziam reviver a sua consciência de povo de Deus.

O autor, ao situar todo este enorme conjunto de leis cultuais num único local e antes da partida do Sinai, com a qual começa o livro dos Números, pretende atingir vários objectivos: primeiro, dizer que todas as leis devem ter o seu fundamento na aliança do Sinai, graciosamente oferecida por Deus ao seu povo, e que o culto deve ser uma resposta a essa aliança; depois, atribuir toda esta legislação à mediação de Moisés, que foi o primeiro organizador do povo de Deus. No entanto, quando estas leis cultuais foram codificadas aqui, já eram praticadas no culto do templo. Isso não obsta a que algumas delas sejam tão antigas que se percam no tempo.

Mas o culto do povo da aliança não pode limitar-se apenas aos ritos litúrgicos. Daí a inserção, neste livro, de um “Código de Santidade”, que pertencia também ao ambiente dos sacerdotes-catequistas do templo. O conteúdo do LEVÍTICO pode alinhar-se, então, em seis grandes secções, constituindo as quatro primeiras um “Código sacerdotal”. Teríamos, portanto, a seguinte divisão:

I. Código Sacerdotal (1,1-16,34): inclui as seguintes secções:

1. Ritual dos Sacrifícios (1,1-7,38): holocausto (1), oblações (2), sacrifício de comunhão (3), sacrifício de expiação (4,1-5,13), sacrifício de reparação (5,14-26), deveres e direitos dos sacerdotes (6-7).

2. Consagração dos sacerdotes e inauguração do culto (8,1-10,20): Ritual da consagração de Aarão e seus filhos (8), primeiros sacrifícios dos novos sacerdotes (9), irregularidades e normas sobre os sacerdotes (10).

3. Código da pureza ritual (11,1-15,33): animais puros e impuros (11), purificação da mulher que dá à luz (12), purificação da lepra (13-14), impureza sexual (15).

4. Dia da grande expiação (16,1-34).

II. Código de Santidade (17,1-26,46): é um conjunto de leis introduzidas pela fórmula “Sede santos porque Eu sou santo”, que inclui leis sobre a imolação de animais e leis do sangue (17), leis em matéria sexual (18), deveres para com o próximo (19), penas pelos pecados sexuais (20), santidade dos sacerdotes (21-22), calendário das festas (23), luzes do santuário e pães da oferenda ou da proposição (24,1-9), Ano Sabático e Jubileu (25), bênçãos e maldições (26). Como se torna evidente, neste grande conjunto de leis cultuais, quase metade do livro é constituída pelo “Código de Santidade” (17-26).

III. Apêndice (27,1-34): os votos.

ESPÉCIES DE SACRIFÍCIOS

Para uma boa compreensão do LEVÍTICO, é necessário conhecer o essencial acerca das diferentes espécies de sacrifícios:

Holocausto: vem do hebraico ‘olah, que significa “subir” e indica o fumo da vítima que sobe para Deus. A sua característica essencial era a vítima ser totalmente queimada, não ficando para o sacerdote mais do que a pele. Antes do sacrifício, o oferente colocava as mãos sobre a vítima, em sinal de que lhe pertencia, reclamando, assim, os benefícios do seu sacrifício. Depois, ele próprio degolava a vítima, e o sacerdote queimava-a sobre o altar. Este sacrifício pretendia reconhecer o direito absoluto de Deus sobre todas as coisas (1,1-17; 6,1-6).

Sacrifício de comunhão (ou pacífico: zebah shelamîm): procurava a comunhão com Deus, dando-lhe graças. Como o holocausto, incluía a imposição das mãos, a imolação da vítima e o derramamento do seu sangue no altar (3,1-17). A parte mais gorda, considerada a melhor, pertencia a Deus e era queimada; as outras duas partes eram distribuídas entre o sacerdote e o oferente; este comia-a num banquete sagrado, para significar a comunhão com a divindade.

Oferta vegetal (minhah, “oferta”): era a oferta de produtos do campo, sobretudo de farinha misturada com azeite. Este sacrifício estava ligado à oferta da primeira farinha na festa do Pentecostes, mas tornou-se muito corrente, sendo feito juntamente com os sacrifícios de imolação de animais (ver 2,1-17).

Sacrifício pelo pecado (hata’t): consistia em oferecer uma vítima por um qualquer pecado. Variava conforme a gravidade do pecado e a importância da pessoa que pecava; para os pobres, podia comutar-se pelos animais mais baratos: um par de rolas ou de pombas (5,7; 12,6-8; Lc 2,24). Este sacrifício distinguia-se dos demais pela aspersão do sangue, «pois o sangue é que faz expiação porque é vida» (17,10-11). Assumia especial importância na festa da Expiação.

Sacrifício de reparação da ofensa (‘asham): era um sacrifício semelhante ao anterior (5,14-26; 7,7).

Pães da oferenda (ou da proposição, lit., “pães da face”): eram doze pães, colocados sobre uma mesa que estava diante do Santo dos Santos. Simbolizavam a presença das doze tribos, cada semana, diante do Deus da aliança. Eram renovados cada sábado e só os sacerdotes os podiam comer (24,5-9).

Ofertas de incenso: o incenso era considerado o perfume mais excelente e, por isso, oferecia-se a Deus como sinal de adoração e da oração que sobe até Ele. No chamado altar do incenso, que estava diante do Santo dos Santos, o incenso ardia todos os dias, de manhã e de tarde, em honra do Senhor (2,1.15; 6,8; Ex 30,34-38; Mt 2,11; Lc 1,9).

TEOLOGIA E LEITURA CRISTÃ O LEVÍTICO

representa a resposta cultual do povo de Israel ao Deus da aliança. Os ritos descritos neste livro são a forma humana cultual possível, nesse tempo, do povo a Deus.

Jesus Cristo não destruiu este culto (Mt 5,17-20); ele mesmo seguiu várias normas cultuais, presentes no LEVÍTICO. No entanto, fez uma interpretação mais espiritual, apontando para um culto que nasça do coração do crente e esteja sempre comprometido com a sua vida concreta e a do mundo que o rodeia (Mt 5,21-48; Mc 7,1-23; Jo 4,20-21; Rm 12,1). Hoje, continuamos a ler este livro para encontrar as raízes do culto cristão e para nos alimentarmos com os seus temas teológicos, presentes em muitos textos do Novo Testamento. A Carta aos Hebreus é o livro do Novo Testamento que mais explicitamente faz uma leitura cristã do Levítico

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12/02/2011

“HAVERÁ SALVAÇÃO NA GRANDE TRIBULAÇÃO? – (1ª Parte)”


Antes de responder a pergunta exarada como título desta postagem, se faz necessário a realização de comentário sobre a maneira pela qual ocorrerá a evangelização nesse determinado período de tempo. Para tanto, este tema estará se dividindo em duas partes, sendo esta a primeira.


EVANGELIZAÇÃO

Durante a grande tribulação, em específico no seu prelúdio, o mundo e Israel terão sido abalados pelo exercício do poder divino que operou à grande vitória dos descendentes de Jacó sobre as nações que seguiram o rei do norte (LER: ESCATOLOGIA 4: “A GRANDE TRIBULAÇÃO – 1ª Parte”). Pois segundo a Bíblia, a derrota de Gogue (Rússia) se constituirá num sinal dado a Israel e demais nações, portanto, neste espaço de tempo, o quebrantamento do povo escolhido já terá iniciado.

Neste cenário, surgem então, dois grupos distintos, os 144.000 judeus e as Duas Testemunhas, sobre os quais irei discorrer na segunda parte deste tema, reservando meu momento inicial, para falar sobre o primeiro grupo.


Os 144.000 – Surgem na primeira metade da grande tribulação, ou seja, nos primeiros três anos e meio. Neste período enfrentam a constante ascensão do anticristo, mas apesar disso, ocorre grande conversão em Israel.

Antes da abertura do sétimo selo dos juízos divinos, um total de 144.000 homens, 12.000 de cada tribo (Ap 7.1-8) serão marcados pelo anjo, os quais constituirão grupo tão seleto para executar a obra de evangelização neste tão sombrio tempo. O selo de Deus colocado em suas testas fará com que eles fiquem imunes aos ataques e perseguições da besta, a qual não poderá destruí-los, a exemplo do que ocorrerá com muitos que se converterem.

A este grupo, portanto, será atribuído à responsabilidade de pregarem o evangelho do reino, momento no qual, a mensagem de salvação atingirá até os lugares mais distantes e inóspitos do planeta (Is 66.19).

“E porei entre eles um sinal (...) até às ilhas de mais longe que não ouviram a minha fama, nem viram a minha glória; e anunciarão a minha glória entre as nações”.

É justamente neste exato período de tempo que se cumpre o que dissera o Senhor Jesus e que foi registrado no capítulo 24 e versículo 14 do evangelho segundo Mateus:

“E este Evangelho do Reino (que anuncia o reino que se aproxima – o Milênio)será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim”
(Mt 24.14 – grifo do autor)

Aqui, porém, não encontramos nenhum ensinamento quanto a necessidade de que este Evangelho que pregamos, e que por sinal é o da Graça, deva ser pregado a todos os povos para que então possa ocorrer a segunda vinda de Cristo. Isto é, o texto em apreço faz alusão ao “Evangelho do Reino”, aquele que há de ser pregado pelos 144.000 e as Duas Testemunhas durante a grande tribulação, anunciando o a chegada futura do reino milenar de Cristo. Portanto, nobre leitor (a), não encontramos nenhum impedimento sequer, o qual esteja impedindo a iminente volta de Cristo. Estejamos, pois preparados!

A MultidãoNo sétimo capítulo do Apocalipse, em específico nos primeiros versículos, temos a apresentação dos 144.000 sendo selados; posteriormente, encontramos a partir do versículo 9 (nove), o resultado obtido pelo trabalho exercido por estes escolhidos:

“(...) uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos”.
(Ap 7.9)
O trabalho destes servos de Deus não perdurará por toda a extensão da Grande Tribulação, pois a partir de certo tempo, segundo a Bíblia, os homens se tornarão tão maus que nenhuma mensagem terá efeito em seus corações, e ao invés de se arrependerem dos seus pecados, blasfemarão contra Deus.




Fraternalmente em Cristo,


Ângelo dos Santos Monteiro