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"Não basta fazer coisas boas. É preciso fazê-las bem.!"

18/11/2009


Em Apocalipse 2.10 está escrito : "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida." Ser fiel é manter o compromisso, fazendo o que se deve fazer e evitando o que se deve evitar. Ser fiel a Deus é procurar sempre viver de acordo com a sua vontade, praticando o bem e evitando o erro. Se, eventualmente, cometemos algum pecado, devemos suplicar o perdão e voltar ao procedimento cristão. Nesse caso, caímos no meio do caminho, mas nos levantamos e continuamos na direção certa. Entretanto, existem aqueles que abandonam a vida cristã, assumindo uma postura de infidelidade deliberada. Estes desistiram, desviaram-se do caminho da salvação.

Será que nós, que hoje servimos ao Senhor, estaremos fora do seu caminho amanhã? Até onde você está disposto a ir com Cristo? Até quando você será fiel a ele? "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida."

O caminhar com Cristo nos leva a lugares diversos, a situações diversas. Pensemos, por exemplo, na caminhada dos discípulos com o Mestre. No início, tudo era agradável; Jesus transformou a água em vinho, multiplicou pães e peixes, curou enfermos, ressuscitou mortos, libertou os oprimidos, etc. Que maravilha! Como é bom andar com Jesus! Mas o tempo foi passando e as circunstâncias foram ficando difíceis. Muitas pessoas foram se levantando contra Jesus e contra os seus discípulos. Fariseus, saduceus, escribas, sacerdotes, líderes políticos, muitos passaram a perseguir o Senhor Jesus, e tudo isso culminou com a sua crucificação.

Andar com Jesus é muito bom, pois esse é o caminho da salvação e da vida eterna, mas no meio dessa estrada existe uma cruz. Os discípulos não esperavam por isso, não contavam com esse lado da vida cristã. Por isso, quando Jesus foi preso, todos os discípulosfugiram. O cristianismo não se constitui apenas das bênçãos que recebemos de Deus. Existe uma cruz no meio do caminho. Cada um de nós tem a sua cruz. Isto significa toda situação difícil em que somos tentados a fazer prevalecer nossa vontade própria em detrimento dos princípios cristãos. Se escolhemos a vontade de Deus, mesmo em meio ao sofrimento, então crucificamos a nossa carne com suas paixões e concupiscências e permanecemos em nossa posição de fidelidade ao Senhor.

Ser fiel a Deus no meio das bênçãos é muito fácil. Ele espera que sejamos fiéis também no momento da dificuldade. Nossa fidelidade deve ser incondicional. Se Deus nos abençoar seremos fiéis. Se ele não nos abençoar em determinada situação, devemos continuar sendo fiéis. Se Deus nos curar ou não curar; se ele atender nossa oração ou não atender; de qualquer maneira nossa fidelidade deve continuar a mesma. Essa foi a determinação de Mesaque, Sadraque e Abedenego. Se Deus os livrasse da fornalha ou não livrasse, de qualquer modo eles não adorariam à imagem construída por Nabucodonozor. Permaneceriam fiéis a Deus.

Vejamos algumas situações em que nossa fidelidade é colocada em prova:

1- Fraquezas e desejos pessoais. Muitas pessoas abandonam a vida cristã sem nem mesmo terem sido tentadas pelo Diabo. Caíram sozinhas. Foi sua própria inclinação carnal que as conduziu à queda. É o caso daqueles que usam qualquer motivo para abandonar o evangelho.

2 - Tribulações, tentações, provações e perseguições. Todos esses elementos podem ser reunidos na seguinte frase: momentos em que fica difícil ser cristão. As pessoas estão contra nós, ou as oportunidades nos sugerem que tudo ficaria mais fácil se negássemos nossa fé e renunciássemos ao nosso compromisso com Deus. Nessa hora, o Diabo pode estar agindo para que desistamos da nossa fidelidade. E Deus espera que fiquemos firmes na vida cristã. Por um tempo determinado, Deus não interfere na situação. Ele deixa que nós decidamos por conta própria se vamos continuar a servi-lo ou não. Observe que quando a serpente tentou Eva ou quando o Diabo tentou a Cristo, Deus não interferiu.

Quando o Diabo nos tenta, ele se apresenta como um "amigo".Parece que ele quer nos ajudar. É o caso, por exemplo, quando um crente desempregado, recebe uma proposta para ganhar dinheiro com algo ilícito ou que contraria os princípios bíblicos. Nessas horas, ele nos oferece justamente o que estamos querendo ou precisando, mas, em troca, ele estará conseguindo seu objetivo: o fim da nossa fidelidade a Deus.

Quando o Diabo nos persegue, ele se mostra como realmente é: nosso inimigo. Nesse momento, vem a perseguição e novamente nossa fidelidade a Deus é colocada em prova.

Vamos resistir a todos esses desafios? Até quando seremos fiéis a Deus? Cada um deve fazer essa pergunta a si mesmo.

Como podemos ter essa fidelidade para com o Senhor? Precisamos ter, antes de mais nada, um propósito firme de sermos fiéis a Deus. Essa é a determinação que devemos ter. Ao invés de ficarmos determinando o que Deus deve fazer, devemos determinar é que seremos obedientes e fiéis a ele. Além disso, devemos adquirir uma base espiritual bem sólida através do conhecimento da Palavra de Deus, a Bíblia. "Escondi a tua Palavra no meu coração para não pecar contra ti." (Salmo 119.11). É através do conhecimento bíblico que seremos capazes de identificar as sugestões do Diabo em nossas vidas, e, assim, poderemos rechaçá-lo dizendo: "Está escrito..." Precisamos também buscar ao Senhor por meio de jejum e oração afim de termos experiências com Deus. Assim, não ficaremos apenas no nível do "cristianismo teórico ou filosófico".

Vamos reforçar nosso fundamento espiritual para que sejamos como a casa construída sobre a rocha, a qual resiste aos ventos, aos rios, à chuva e a todas as tribulações. E toda a nossa fidelidade será recompensada pelo Senhor porque ele disse: "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida." Vamos recusar as ofertas do Diabo. Sejamos fiéis ao Senhor, e a coroa da vida estará garantida na eternidade.

por PASTOR ABILIO ROCHA

Por que os enganadores prosperam?



Pronto! Resolvi botar a boca no trombone! Chega de tentar tapar o sol com a peneira. A verdade tem que ser dita, doa a quem doer.

Por que os falsos prosperam? Por que os mentirosos se gabam de suas conquistas? Onde está Deus que não faz cair um raio na cabeça desses miseráveis?

Haveria algum propósito nisso? E quanto às milhares de vítimas desses charlatões?

Que unção seria esta que atrai tanta gente? Por que Deus os permite crescer tanto? Por que temos que suportá-los enquanto se esnobam em suas aquisições?

Convido-os à uma breve incursão nas Escrituras em busca de respostas para tais questões.

Paulo diz que havia tempo em que as pessoas não suportariam a sã doutrina, mas "tendo coceira nos ouvidos", se cercariam de mestres "segundo as suas cobiças" (2 Tm.4:3).

Eis o pulo do gato desses obreiros da iniquidade! Eles dizem o que o povão quer ouvir. Por isso atraem tanta gente.

O que as pessoas querem ouvir hoje em dia? Garanto que não estão interessadas em assuntos como arrependimento, santificação, renúncia, cruz, dar a outra face, caminhar a segunda milha. Não! Elas querem é restituição, arrepio, emocionalismo barato, conquista, prosperidade.

Quem quer que diga o que elas almejam ouvir, certamente obterá sucesso em seu ministério.

E mais: querem sair dos cultos com seu ego massageado. Buscam pastores que os acaricie com bajulações, amor hipócrita, elogios.

Ninguém quer compromisso com a verdade, mas com o último modismo. Quer encher a igreja em tempo record? Fácil! Ou entra numa de fazer essas campanhas loucas, sem pé nem cabeça, ou dana a convidar cantores e bandas gospel famosos, empurrando um monte de CD para que os irmãos ajudem a pagar os altos cachês que eles cobram. E assim a famigerada indústria gospel vai sendo alimentada. Louvor e adoração são confundidos comoba-oba. E adivinha quem paga a conta?

Definitivamente, não querem a Verdade! Preferem ser enganadas (desde que seu ego sai intacto!).

Então, Deus lhes dá o que pedem! Isso mesmo que você leu.

Paulo denuncia o ministério da iniquidade, e diz que sua operação e êxito são "segundo a eficácia de Satanás". Alguém ainda duvida que Satanás seja eficaz? Tal eficácia se revela "com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça para os que perecem". Agora, redobre sua atenção: "Perecem porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira, e para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniquidade" (2 Ts. 2:9-12).

À luz deste texto, podemos dizer que as inúmeras pessoas enganadas por tais ministérios não são apenas vítimas, mas sobretudo, cúmplices. E os falsos mestres nada mais são do que juízo de Deus sobre eles.

Acham que podem barganhar com Deus... então, tomem sacrifício, fogueira santa, encontro tremendo, monte Sinai, amuletos, e por aí vai...

Alguns são até certinhos em se tratando de doutrina, mas suas motivações são excusas, nojentas, interesseiras. Judas os denuncia, dizendo: "Estes são murmuradores, queixosos, andando segundo as suas concupiscências, cuja boca diz coisas muito arrogantes, bajulando as pessoas por motivos interesseiros" (Jd.16).

Estes se queixam de seus líderes, passando a idéia de que estão sendo perseguidos e injustiçados na denominação, para ganhar o coração dos incautos, fazendo-os sentir pena deles, e ódio de seus líderes. Esta estratégia visa preparar o caminho para uma eventual divisão. Queixam-se de uns, enquanto bajulam outros.

São inescrupulosos! Fazem negócio em cima do rebanho que lhes fora confiado. Miseráveis! Deus os destruirá!

Confesso que eu preferia que eles se vissem pregando só para os bancos. Mas a Bíblia é clara:"E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade. Por ganância farão de vós negócio, com palavras fingidas. Para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pe.2:2-3).

Quantos estragos estes lobos cruéis têm feito em famílias inteiras! Querem se meter até onde não são chamados. Estes são "os que se introduzem pelas casas" (2 Tm.3:6). Casamentos têm sido destruídos por causa de seus ensinos. Filhos preferem obedecer e honrar a eles do que a seus pais.

Apelo aos apologetas de plantão que não dêem trégua a esta raça maldita. Atentem para a admoestação de Paulo: "É preciso tapar-lhes a boca, porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância" (Tt.1:11).

Tudo quanto fazem envolve dinheiro. Querem mais, mais e mais. Seu deus é o ventre! Não se contentam com o que têm, e acham que o sucesso ministerial se mede pela ostentação.

Ufa! Eu tinha que dizer tudo isso. Estava entalado.

O que me consola é saber que o tempo do juízo de Deus sobre eles se avizinha.

Paulo nos garante: "Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesta a sua insensatez" (2 Tm.3:9). E mais: Os enganadores "irão de mal a pior, enganando e sendo enganados"(v.13).

Até os sinais que acontecem em seus ministérios são juízo de Deus, para que sejam mantidos em seu engano. Tudo quanto estão plantando, hão de colher. Toda dor que provocaram, hão de sentir na própria pele.

E sabe por quê?

"De Deus não se zomba. Tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl.6:7).

17/11/2009

Ilhas em formatos de coração

Uma obra de arte natural, fotografada lá de cima logicamente tem coisas na Terra surpreendent


Localizada Em Ohio


Localizada em Wetland




Localizada em Chicago


Localizada na Patagonia




Localizada Nova zelandia




Localizada na Espanha



Localizada na Caledonia



Localizada na Croacia

15/11/2009

Lutas e reggae levam fiéis para igrejas evangélicas no Brasil

Eles gritaram quando o favorito dos fãs, Fábio Buca, resistiu a seu oponente por vários minutos. Eles ficaram exaltados quando o pastor Dogão Meira, 26, derrubou seu opositor, segurando ele com uma chave de braço depois de apenas 10 segundos de combate.

Com a multidão ainda vibrando, o pastor Mazola Maffei, vestido com calça de exército e camiseta, agarrou um microfone. Maffei que também é treinador de Meira, prendeu a atenção da multidão com um sermão sobre a conexão entre esporte e espiritualidade.


Evangélicos assistem ao confronto de luta livre na igreja / NYT

"Vocês precisam praticar mais o esporte da espiritualidade", ele aconselhou. "Vocês precisa lutar por suas vidas, por seus sonhos e ideais".

A Renascer em Cristo está entre o número cada vez maior de igrejas evangélicas do Brasil que buscam formas de se conectar com os jovens para aumentar sua legião de fiéis. De noites de luta a shows de reggae, de videogames a estúdios de tatuagem nos templos, as igrejas têm ajudado a fazer do movimento evangélico o movimento espiritual de maior crescimento no Brasil.

Igrejas cristãs evangélicas estão afastando os brasileiros do catolicismo romano, a religião dominante no país. Em 1950, 94% dos brasileiros diziam ser católicos, mas este número caiu continuamente e chegou a 74% em 2000. Um novo censo governamental será realizado no ano que vem.

Apesar da profunda ligação com o catolicismo no Brasil, cada vez mais brasileiros querem experimentar e escolher sua própria religião, disse Sílvia Fernandes, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que escreveu um livro sobre o movimento evangélico no Brasil.

Ela disse que mais brasileiros foram atraídos a igrejas evangélicas ou pentecostais por causa da "flexibilidade da expressão religiosa". Eles veem igrejas como a Renascer como lugares onde podem se expressar mais livremente e "não apenas procurar por soluções para problemas pessoais, mas também encontrar um lugar para se encontrar e socializar".


Jovens participam de celebração em igreja evangélica / NYT

Meira disse que para os jovens que buscam salvação, o evangelismo pode preencher um vazio. "Aqui eles entram na igreja, muitas vezes para ver uma competição de luta, e recebem a palavra de Jesus Cristo, e começam uma transformação. Eles abandonam as drogas, passam a respeitar seus pais e começam a curar as doenças da alma, como a ansiedade, a depressão, as drogas e o álcool, a prostituição", ele disse.

Em meio ao movimento jovem, a Renascer em Cristo também sofre com controvérsias. Os líderes da igreja, Estevam e Sônia Hernandes, voltaram ao Brasil no mês passado depois de cumprir vários meses em uma prisão americana por tentar entrar nos Estados Unidos com mais de US$ 56mil, incluindo US$ 9 mil que estavam escondidos em uma Bíblia. Eles ainda enfrentam acusações de fraude, apropriação indébita, evasão fiscal e lavagem de dinheiro no Brasil.

A Renascer tenta contratar pastores mais jovens que podem se relacionar melhor com os adolescentes. Meira é pastor de meio período; ele também trabalha no setor de marketing de uma companhia de tintas e estuda publicidade à noite.

Na noite da "Extreme Fight" dezenas de adolescentes e jovens adultos perambulavam em torno da igreja. No salão da frente, barracas vendiam cachorro-quente e pizza e os jovens faziam fila em um canto para fazer tatuagens de temas religiosos, como a frase "Eu Pertenço a Jesus". Na sala principal, havia videogames, um DJ que tocava uma mistura hip-hop e funk, e uma projeção de um DVD dos Globe-trotter do Harlem.

Apesar da maioria ter vindo para o evento principal, a Extreme Fight, eles se deixaram ficar. Depois de quatro brigas e do sermão de Maffei, os fiéis formaram pares. Uma pessoa colocava a mão sobre a testa da outra e falava de Jesus Cristo enquanto esta fechava os olhos com firmeza.


Após a luta, jovens oram ao lado do ringue / NYT

O crescente movimento da mocidade evangélica tem como alvo a juventude brasileira de todas as classes. Na Igreja Bola de Neve, jovens profissionais se misturam com famílias de baixa renda e jovens problemáticos.

Pastores conduzem um rebanho de mais de 2.500 fiéis nas noites de domingo em palcos estimulados por shows de reggae e rock, com letras religiosas projetadas em um enorme telão.

O "apóstolo" da igreja, Rinaldo Pereira, disse ter tido uma experiência próxima à morte relacionada com drogas e hepatite cerca de 17 anos antes de um evento "sobrenatural" que o levou a dedicar sua vida a Deus.

Em 1999, Pereira e alguns outros ávidos surfistas locais fundaram a Bola de Neve, inspirados pela ideia de que uma bola de neve começa pequena mas pode crescer. A igreja recebeu seu primeiro impulso de um empresário de roupas de surf, que emprestou um auditório para a igreja. Precisando de um altar para o primeiro serviço, Pereira agarrou uma prancha de surfe que viu em um canto e a colocou sobre algumas cadeiras.


Rinaldo prega em altar feito com prancha de surf / NYT

Hoje a igreja diz que tem 100 filiais, principalmente no Brasil. Uma delas, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, inaugurada com sete pessoas há três anos, agora tem aproximadamente 3.000 fiéis.

O esporte e a música "superam todos os tipos de barreiras", disse Pereira.

"As pessoas podem não entrar em uma igreja, mas definitivamente assistirão a uma luta, um campeonato de surf, um evento musical", ele disse. "Tanto o esporte quanto a música transmitem uma mensagem ao público"

Em São Paulo, a igreja é um caso verdadeiramente familiar. Em um domingo, Pereira, 37, conduziu um sermão que durou três horas, ainda usando uma prancha de surf de cabeça para baixo como seu púlpito. Sua mulher, Denise, que também é pastora, esquentou a plateia cantando com o apoio de uma banda de rock.


Jovens são atraídos cada vez mais para as igrejas evangélicas / NYT

No porão da igreja, seu filho de 16 anos, Nathan, conduzia uma multidão adolescente e mais jovem. O pastor em treinamento, com seu cabelo espetado, falou sobre Jesus Cristo com habilidades de um apresentador de programa de auditório. A certa altura, ele passou um recipiente plástico e pediu que os jovens fizessem doações, garantindo que Deus lhes devolverá "em dobro".

No andar superior, no sermão de seu pai, um jovem casal subiu ao palco para professar seu amor. Pereira parabenizou pelo menos dois outros jovens casais por seus bebês, erguendo-os para que todos pudessem ver.

Quando seu sermão chegou ao clímax, os fiéis fecharam os olhos firmemente e ergueram as mãos, como se em um transe, cantando e balançando ao som da música com lágrimas escorrendo por seus rostos.

Depois do serviço, Dom Luiz Bayeux, 22, contou como chegou ali. Ele cresceu em um lar problemático no qual seu padrasto, viciado em crack, morreu de aids. Aos 13, um rebelde Dom começou uma vida de crimes. Cinco anos depois, sua tentativa de curar o vício o levou a muitos lugares e muitas religiões.

Depois de não conseguir entrar para as forças militares, ele se lembrou de ter ouvido falar na Bola de Neve. No dia em que chegou à igreja o pastor disse aos fiéis: "você está aqui para se alistar no exército de Jesus Cristo".

Para ele, aquilo foi uma intervenção divina. "O fato das pessoas aqui falarem a mesma língua e viverem o mesmo estilo de vida que eu foi o que me atraiu para este lugar, e é o que me me mantém aqui", ele disse.

- Por Alexei Barrionuevo