A secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, foi impedida de subir em um dos carros de som que reúnia religiosos, na II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que aconteceu domingo na Orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Benedita chegou acompanhada da deputada estadual Beatriz Santos (PRB-RJ) – ligada à Igreja Universal do Reino de Deus. O babalawo (espécie de sacerdote da religião iorubá) Ivanir dos Santos, porta-voz da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), argumentou com a secretária que a comissão não teria recebido nenhum comunicado do governador Sérgio Cabral sobre o envio de representantes e que, por isso, “ela não subiria a um dos carros do movimento”. O porta-voz explicou que a caminhada não faz parte de movimentos políticos e só representa uma amostra da força da democracia em relação à liberdade religiosa. Sendo assim, nenhuma pessoa com cargo político seria autorizada a falar sem aviso prévio. A conversa terminou com a secretária pedindo a letra da música que havia acabado de tocar no carro de som, a gospel “Faz um milagre em mim”, em língua iorubá. Na tarde de sábado, a assessoria da secretária Benedita ameaçou pedir ao prefeito Eduardo Paes que autorizasse a montagem de uma barraca para receber os convidados especiais dela e alguns pastores. A comissão não havia autorizado a montagem de nenhuma estrutura. A Superintendência Estadual de Direitos Humanos, órgão da Secretaria de Assistência Social, que tem como coordenador Claudio Nascimento, é uma das apoiadoras da caminhada. O combinado entre os religiosos e a superintendência era que Nascimento representaria a secretaria. Fonte: JB Online |
21/09/2009
Benedita da Silva é barrada em evento religioso no Rio
20/09/2009
Evangélicos irão protestar contra acordo com Vaticano
|
17/09/2009
Simples gestos marcam uma vida.
Anos atrás ouvi uma ilustração que vou tentar retratar agora:
Certo dia, saindo de casa com o horário curtíssimo para pegar um vôo, passou pelo seu filho no jardim e deu apenas um “tchau filho” rapidamente, preocupado com a reunião importantíssima que participaria. Nem um beijo ou ao menos um abraço.
O garotinho chama pelo seu pai e diz: Papai, você pode encher o pneu de minha bicicleta? Ele está vazio.
Que absurdo! Sou um homem ocupado demais para fazer uma tarefa tão banal – pensou a princípio. Mas era o seu filho. Desde o seu nascimento nunca havia dado nenhuma atenção a ele.
O pai surpreso, pois pela primeira vez o seu filho disse isso a ele, pergunta:
- Por que você me ama?
O garotinho já dando a primeira pedalada, responde sem olhar para traz:
- Sei lá. Acho que é porque você encheu o pneu da minha bicicleta.
Pr. Altemar Rocha.