postagem.

visitas .

"Não basta fazer coisas boas. É preciso fazê-las bem.!"

12/12/2016

Resposta para alguém que que é contra arrecadação de dízimos e o salário de pastor evangélico



Iniciando este texto, quero deixar claro que não sou pastor, não tenho nenhuma espécie de vínculo com dinheiro de igrejas, a não ser à posição de quem entrega o dinheiro para sustentar o ministério.
1. Pastores, missionários e evangelistas.
Para argumentar contra o salário de pastor, críticos citam Mateus 10.9-10 ("digno é o obreiro do seu alimento") fora do contexto do assunto. Nesta passagem, os discípulos foram enviados para um trabalho evangelístico – em pouco tempo percorreram um trajeto fazendo visitas e logo retornaram. Não é o caso do ministério pastoral – o pastor convive com os membros da igreja, cuida de uma comunidade na posição de líder espiritual.
Por que o apóstolo Paulo não aceitou salário? Ora, não poderia fazer isso porque não era pastor, ele era apóstolo/missionário. Ele não lidava com gente convertida, seu contato era com gente se convertendo.

27/01/2016

CACIQUE SEATLE ( ? -1865)

Em 1854, o governo dos Estados Unidos quis comprar as terras do chefe indígena Seatle. Sua resposta, transmitida ao presidente por carta, é a fala de um mundo ancestral e anímico. Sua importância cresceu com o tempo, a partir da expansão da consciência ecológica. É hoje uma peça famosíssima, distribuída pelo Programa do Meio Ambiente da ONU.

1. O presidente declarou em Washington que deseja comprar a nossa terra. Mas como se há de comprar ou vender o céu, a terra? Tal idéia é estranha para nós. Se não possuímos a presença do ar, e o brilho da água, como se há de comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrado para o meu povo. Cada agulha reluzente de pinheiro. Cada praia arenosa. Cada campina. Cada inseto que zumbe. Tudo isso é sagrado na memória e na experiência do meu povo.

2. Conhecemos a seiva que corre pelas árvores tal como conhecemos o sangue que corre pelas nossas veias. Somos parte da terra, e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs. O urso, o gamo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, as essências do prado, o calor do corpo do pônei e o homem, todos pertencem à mesma família. A água brilhante que se escoa nos ribeiros e nos rios não é somente água, mas o sangue dos nossos ancestrais.

3. Se lhe vendermos a nossa terra, você terá de lembrar-se de que ela é sagrada. Cada reflexo que, como fantasma, aparece na límpida água dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz do pai do meu pai. Os rios são nossos irmãos. Eles aplacam nossa sede, transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Por isso você deve ter para com os rios a benevolência que teria com qualquer irmão.

4. Se lhe vendermos a nossa terra, lembre-se de que o ar é precioso. Lembre-se de que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso avô seu primeiro alento recebe também seu último suspiro. O vento dá aos nossos filhos o espírito da vida. Por isso, se lhe vendermos a nossa terra, você precisa mantê-la à parte, como algo sagrado, como um lugar aonde um homem pode ir expor-se ao vento que é perfumado pelas flores do prado.

5. Ensinará você aos seus filhos o que nós ensinamos aos nossos filhos, que a terra é nossa mãe? O que acontece à terra acontece aos filhos da terra. Isso nós sabemos. A terra não pertence ao homem. O homem pertence à terra. Todas as coisas estão ligadas, como o sangue, que nos une a todos.

6. O homem não tece a teia da vida; nela, ele é apenas um fio. O que ele faz para a teia, ele faz para si mesmo. Uma coisa nós sabemos: nosso Deus é também o seu Deus. A terra lhe é preciosa. E danificar a terra é desprezar o seu criador.

7. O destino de vocês é um mistério para nós. Que acontecerá quando os búfalos tiverem sido mortos? Os cavalos selvagens domados? Que acontecerá quando todos os cantos secretos da floresta estiverem impregnados do cheiro de muitos homens, e a vista das sazonadas colinas estiver escondida pelos fios que falam?

8. Onde estará a brenha? Desapareceu. Onde estará a águia? Desapareceu. E o que é dizer adeus ao pônei veloz e à caça, o fim do viver e o começo do sobreviver? Quando o último pele-vermelha tiver desaparecido com sua selva, e sua lembrança for apenas sombra de uma nuvem movendo-se por sobre a pradaria, ainda estarão aqui estas praias e estas florestas. Restará ainda algo do espírito do meu povo?

9. Nós amamos esta terra tal como o recém-nascido ama as batidas do coração de sua mãe. Por isso, se lhe vendermos a nossa terra, ame-a como nós a temos amado. Preocupe-se com ela como nós nos temos preocupado. Tenha em mente a lembrança da terra tal como ela for quando você a receber. Preserve a terra para todas as crianças e ame-a como Deus ama a todos nós.

10. Assim como nós somos parte da terra, também você é parte da terra. Esta terra é preciosa para nós e também para você. Uma coisa nós sabemos: só há um Deus. Nenhum homem, seja pele-vermelha ou branco, pode viver isolado. Afinal, somos todos irmãos.

26/01/2016

O HOMEM E AS MADEIRAS.

Todos os dias certo homem ia a uma floresta e cortava e recolhia madeiras de arvores boas, saudáveis e que davam frutos.Chegando em casa ele as lapidava e as transformavam em vários objetos para seu próprio uso ou então para vender.Certo dia, andando pela floresta ele observou que tinha várias madeiras caídas, derrubadas pela ventania, jogadas ao chão, machucadas, feridas e algumas ate podre.Então algo muito forte tocou em seu coração e ele próprio se fez uma pergunta.O porque de não pegar as madeiras, feridas, quebradas, podres e  dar lhes o mesmo tratamento que dava as madeiras saudáveis? Então ele resolveu juntá-las e levá-las para casa.Começou então o procedimento cirúrgico, cerrou as partes podres, limpou, envernizou e qual não foi a sua surpresa, aquelas madeiras se transformaram de tal forma que o seu brilho chegou ao patamar do brilho das madeiras saudáveis. Então seus olhos se abriram e ele passou a entender que em arvores boas que dão frutos não se toca, não ataca e não se corta, deixando as livre para continuar a sua linda produção, passou a  tratá-las com mais carinho, dando lhes amor e amizade e passou a alimentar-se de seus frutos e saborear o que de melhor lhe davam.Texto de
Por Elenita Seth Teóloga
Bacharel pedagógica, teológia