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"Não basta fazer coisas boas. É preciso fazê-las bem.!"

23/03/2011

hermenêutica..



Assim como o método texto-prova gozou de relativa hegemonia em muitos círculos evangélicos no passado, também o método histórico-critico atingiu uma condição semelhante entre os intérpretes eruditos do século 20.


Este método está mais preocupado em identificar as fontes literárias e os contextos sociais que deram vida a segmentos menores do texto do que em concentrar-se em quaisquer discussões sobre quão normativos esses textos são para os leitores contemporâneos e para a igreja. Com freqüência, esse método tem evitado qualquer discussão da relaç do texto com a revelação divina, sua função como Cânon na igreja, ou seu uso no empreendimento devocional-teológico-pastoral dos cristãos.

Neste método, a teoria do significado e interpretação determina o que o texto quis dizer em um tempo, lugar e cultura distantes. Esta é pretensamente uma questão de pesquisa desinteressada nos fatos objetivos da gramática, História e metodologias criticas modernas. A tarefa de descobrir o que o texto significa hoje para a igreja e o indivíduo é relegada a teólogos e pastores — não a exegetas, estudiosos críticos e linguistas cognatos. Além disso, a tarefa interpretativa é declarada completa após o texto ter sido dissecado e deixado — normalmente — desencaixado em um contexto antigo com pouco ou nenhum sentido para seus leitores contemporâneos.

Mas o tempo tem provado estar contra este intrincado modelo de inter¬pretação da Bíblia. O significado do texto é necessariamente atrofiado desde o inicio por causa da recusa do método em oferecer qualquer assistência com relação a como a igreja deve entender esses textos. O problema pastoral e pessoal da aplicação foi deixado de lado sem tratamento. O processo de interpretação foi interrompido quando estava apenas parcialmente completado. Além do mais, este modelo enfatizava sua lealdade mais a teorias contemporâneas sobre a formação de textos e a supostas fontes orientais e clássicas que estão por trás delas do que a uma consideração daquilo que o texto, tanto em suas partes quanto em sua totalidade, tinha a dizer.


FONTE: Introduction to Biblical Hermeneutics de Walter C. Kaiser e Moises Silva

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M. Rocha