04/01/2011
A Roça do Louco
Por Nalon C.
(Uma estória que ilustra verdades que passam desapercebidas).
Vi, entre homens, um que parecia não ser de bom senso.
Fazendo uso de um pedaço de chão que lhe pertencia, foi semeando sem selecionar sementes ou mudas. Qualquer semente que encontrava, levava consigo, plantava e deixava crescer.
Certo dia, visitando a lavoura observou uma bela moita, caules coloridos, folhas grandes, cor característica, com presença de alguns espículos. Convidou a esposa, levando também a filhinha para admirarem a linda "folhagem". A esposa, que também nada entendia de botânica, resolveu fazer dessas folhas um belo molho para enfeitar a sala. A filhinha encarregou-se de levá-los.
Pouco depois, mãe e filha tinham o doce prazer de se coçarem, prurido doloroso, a ponto de seus olhos lacrimejarem. A pele toda empolada sugeria uma urticária gigante. Sofreram bastante por não conhecerem a traiçoeira Urtiga.
Numa outra visita à lavoura, encontrou bem amadurecido certo capão de gramíneas. Pensou consigo: Se não é trigo é arroz. Formou grandes feixes de cachos, levou-os para casa e disse para a mulher: Estenda um lençol; vamos colher este arroz. Assim, enrolou bem aqueles molhos, comprimiu os cachos, espetou bastante as mãos, feriu-se todo, e nada de grãos de arroz. Estava a colher carrapichos.
Lavado o lençol, puseram-no na cama, mas ninguém conseguiu dormir. Lá estavam os minúsculos espinhos entre o tecido para tirar-lhes o sossego.
Perdeu seu tempo, feriu suas mãos; sua esposa perdeu a paciência e tratou-o mal com duras palavras. Passaram noites mal dormidas, desgastaram seus "nervos" e acabaram queimando o lençol para dar fim ao sofrimento.
Certo dia ele estava a lastimar: Não tenho sorte! Minha vida é uma contínua colheita de sofrimentos!
Você conhece esse louco?
Pode ser que algumas pessoas ao olhar num espelho o reconheça.
Como vão as colheitas no seu campo de ação? Tudo está bem em casa? Muitas brigas? Falatórios? Caras feias? Choros? Angústias? Depressões? Inimizades? Úlceras? Ciúmes? Conflitos entre pais e filhos? Ou confiança, segurança, liberdade e muito amor?
Há cerca de dois mil anos, o grande filósofo cristão afirmara: "tudo o que o homem semear, isso também ceifará".
Se a colheita não está sendo boa em algum campo de suas atividades, seja prudente. Mude logo a qualidade da semente e verá que nos dias futuros a boa colheita certamente virá. Mas, lembre-se: cada atitude, cada gesto, cada palavra, é uma sementinha que você está plantando, e que a seu tempo dará seu fruto. Compre de graça a boa semente no celeiro de Deus (a Bíblia Sagrada) e esteja certo, que não tardará muito a se deliciar com uma boa colheita que jamais terá fim.
"Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição, mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna" - Gálatas 6.7-8 (NVI).
Graduado em Gestão de Recursos Humanos pela FAM (Faculdade de Americana), sou um profissional dedicado a desenvolver e implementar estratégias eficazes de Recursos Humanos. Minha experiência me permite gerir pessoas de maneira eficiente, promovendo um ambiente de trabalho de alta qualidade e servindo como um agente de transformação nas organizações.
Minha pós-graduação em Docência do Ensino Superior, Teologia, Psicologia Social e Psicologia Organizacional pela Faculdade de Minas (FACUMINAS) ampliou minha compreensão e habilidades, permitindo-me atuar como professor na modalidade EAD (Educação a Distância).
Com uma abordagem pastoral, busco integrar meus conhecimentos teológicos e psicológicos em meu trabalho, promovendo um ambiente de empatia, compreensão e crescimento pessoal. Acredito que, ao nutrir o bem-estar espiritual e emocional dos indivíduos, podemos alcançar resultados mais significativos e duradouros.
Estou sempre buscando oportunidades para aplicar minhas habilidades e experiência em ambientes que valorizam a abordagem humana e pastoral na gestão de pessoas e educação.
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M. Rocha