“Eu sou ateu”, diz ’Jack’, um pastor afiliado à Convenção Batista do Sul, com mais de 20 anos de ministério. ”Vivo minha vida como se Deus não existe”, diz ‘Adam’, que faz parte da equipe pastoral de uma pequena igreja em um dos estados mais religiosos dos EUA. Os dois, que pediram para terem suas identidades protegidas, são pastores que perderam a fé. Ambos construíram suas vidas e carreiras ao redor da fé, mas agora dizem sentir-se encurralados, vivendo uma mentira.
“Passei a maior parte da minha vida acreditando e buscando essa fé religiosa chamada cristianismo. Ao chegar a este ponto de minha vida, simplesmente não sinto mais que posso crer nele. Quanto mais eu lia a Bíblia, mais perguntas eu tinha. Quanto mais as coisas que ela afirma não faziam sentido para mim, mais dificuldade eu tinha.”, afirma Jack.
O pastor Jack disse que há dez anos começou a sentir sua fé se esvair. Ficou incomodado com as inconsistências no relato dos últimos dias da vida de Jesus, a improbabilidade de histórias como a “Arca de Noé” e as ideias expressas na Bíblia sobre as mulheres e seu lugar no mundo.
“Ler a Bíblia foi o que me levou a não crer mais em Deus”, conclui. Ele diz ainda que era difícil continuar trabalhando no ministério. “Comecei a olhar para isso como apenas uma atividade profissional e faço o que tem de ser feito”, disse. “Venho fazendo isso há anos.”
Adam disse que suas dúvidas iniciais sobre Deus vieram ao ler o trabalho dos chamados neoateístas – autores populares como o cientista Richard Dawkins. Ele disse que seu objetivo era fazer uma pesquisa para ajudá-lo a defender sua fé.
“Pensava que Deus fosse grande o suficiente para lidar com todas as perguntas que eu pudesse ter”, afirma. Mas não foi isso que aconteceu. ”Percebi que tudo que me ensinaram a acreditar era uma espécie de abrigo seguro. Eu nunca realmente me interessei pelo ensino secular ou por outras filosofias… Eu pensava, ‘Ó, meu Deus. Estou crendo nas coisas erradas? Será que passei toda minha vida e ministério pregando algo que não é verdade?’”, relata Adam.
Ele disse que temia pela salvação de sua alma. “No momento que sentia estar perdendo a fé, mas ainda temia por minha salvação, pedi a Deus que tirasse minha vida antes que eu perdesse totalmente a fé”, lembra Adam. O pastor agora se considera um ‘agnóstico ateísta’. “Não acho que podemos provar que Deus existe nem que ele não existe”, disse. “Vivo a minha vida como se Deus não existisse.”
Ele e Jack dizem que quando pregam aos fiéis, tentam ater-se às porções da Bíblia que ainda acreditam – as que ensinam como ser uma pessoa boa. Ambos disseram que gostariam de abandonar seu ministério, mas não têm condições.
“Quero sair da situação que estou o mais rápido possível, porque tento ser uma pessoa de integridade e caráter”, disse Adam. “Com a economia do jeito que está, minha falta de capacitação para o mercado e apenas com o diploma do seminário, fico em uma posição difícil.”
Revelar o ateísmo secreto ‘será devastador’
Jack disse que seu segredo o faz sentir isolado e que certamente perderia um monte de amigos se admitisse que deixou de ser cristão. Sua esposa não sabe e ele acredita que possivelmente iria perdê-la também. ”Será algo muito confuso para ela”, disse Jack. “Será muito devastador e vai levar algum tempo para trabalharmos essa questão.”
Adam disse que sua esposa sabia de sua crise de fé, mas não que ele a perdera completamente. “É uma situação muito difícil. Não consigo pensar em outra carreira que seja tão drasticamente afetada por uma mudança de opiniões ou ideias”, disse ele.
“No começo, tive medo que, se perdesse minha fé, me tornaria uma pessoa horrível“, disse Adam. “Desde que perdi a fé percebi que ela realmente não tinha influência sobre quem eu sou, meu caráter e minhas ações. Não vivo de maneira diferente do que vivia quando era um crente fervoroso.”
Fonte: Gospel Prime
16/11/2010
Pastor americano declara-se ateu
Graduado em Gestão de Recursos Humanos pela FAM (Faculdade de Americana), sou um profissional dedicado a desenvolver e implementar estratégias eficazes de Recursos Humanos. Minha experiência me permite gerir pessoas de maneira eficiente, promovendo um ambiente de trabalho de alta qualidade e servindo como um agente de transformação nas organizações.
Minha pós-graduação em Docência do Ensino Superior, Teologia, Psicologia Social e Psicologia Organizacional pela Faculdade de Minas (FACUMINAS) ampliou minha compreensão e habilidades, permitindo-me atuar como professor na modalidade EAD (Educação a Distância).
Com uma abordagem pastoral, busco integrar meus conhecimentos teológicos e psicológicos em meu trabalho, promovendo um ambiente de empatia, compreensão e crescimento pessoal. Acredito que, ao nutrir o bem-estar espiritual e emocional dos indivíduos, podemos alcançar resultados mais significativos e duradouros.
Estou sempre buscando oportunidades para aplicar minhas habilidades e experiência em ambientes que valorizam a abordagem humana e pastoral na gestão de pessoas e educação.
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M. Rocha