07/10/2010
Esdras
No texto hebraico e na versão dos LXX, Esdras e Neemias constituem um só livro, com o título comum de Esdras. Mas já no tempo de Orígenes (inícios do séc.III) eram divididos em dois. Na Vulgata latina são intitulados I e II de Esdras. Desde épocas longínquas, porém, chamam-se habitualmente Esdras e Neemias, nomes tomados da principal personagem de cada um deles.
Com o título de 3° de Esdras, as Bíblias latinas (1 Esdras nas gregas) contam com um livro composto de nove capítulos, e que apresenta versão diferente daquela dos dois últimos capítulos das Crônicas, de todo o Esdras (com a transposição de 4:7-24 na fim do c. 1) e de (Neemias 8,1-12). Além disso, tem de próprio a longa descrição (3,1-5,6, antes de Esdras 2) de uma disputa literária entre três pajens da corte de Dario, o terceiro dos quais, Zorobabel, tendo saído vencedor, obteve do rei todas as facilidades para reconduzir à pátria os seus compatriotas judeus. Por causa desse relato não canônico, isto é, não inspirado, todo o livro foi colocado pela Igreja católica entre os apócrifos.
O livro canônico de Esdras-Neemias descreve a volta dos judeus do exílio babilônico e a restauração religiosa, e, em parte, também a política da sua comunidade.
Por sua própria natureza divide-se em três partes, em cujo centro estão as três personagens que encabeçam o movimento.
1. Regresso, sob as ordens de Zorobabel no tempo de Ciro (no 537 a.C) e reconstrução do templo (Esd 1-6).
Decreto de Ciro permitindo a reconstrução do templo (1); elenco dos judeus que regressaram guiados por Zorobabel (2). Ereção do altar (3:1-6) e início da construção do templo (3:7-13) obstáculos da parte dos adversários e, suspensão dos trabalhos (4:1-5). Obstáculos opostos mais tarde pelos inimigos à reconstrução da cidade (4:6-24). Prosseguimento da construção do templo,
término e inauguração entre grandes solenidades (5-6).
2. Retorno sob a direção de Esdras, no sétimo ano de Artaxerxes, e reforma dos costumes (Esd 7,10).
Esdras obtém de Artaxerxes rescrito favorável (7); preparativos para a volta (8:1-30) partida e chegada a Jerusalém (8:31-36). Deploração da desordem dos matrimônios mistos (9), que são suprimidos (10:1-17). Rol dos culpados (10:18-44).
3. Regresso de Neemias, no vigésimo ano de Artaxerxes, reconstrução da cidade e restauração religiosa (Ne 1-13).
Tendo recebido notícias alarmantes, Neemias obtém do rei permissão para ir a Jerusalém (1:1-2:10); inspeção das muralhas e decisão de reconstruí-las (2:11-20) elenco dos que restauraram alguma parte delas (3) oposição e insídias de Sanabalat e outros inimigos (4). Extirpação da desordem econômico-social (5). Novas insídias dos inimigos; apesar delas, a muralha é terminada (6). Recenseamento do povo: elenco dos repatriados (7:6-57 = Esdr 2:1-55). Leitura pública da lei mosaica e festa dos Tabernáculos (8). Confissão pública e penitência (9) solene renovação da aliança com Deus (10). Medidas para repovoar Jerusalém (11:1-24); outras cidades repovoadas (11:25-36). Lista dos sacerdotes e levitas (12:1-26). Dedicação das muralhas de Jerusalém (12:27-42). Regulamentação das ofertas sagradas e dos matrimônios mistos (12:43-13, 14:23-31); medidas para a observância do sábado, no ano trigésimo segundo de Artaxerxes (13:15-22).
Os fatos aqui narrados abrangem o período de um século aproximadamente (537-432 a.C.), período importantíssimo para a história do povo eleito e da religião em geral.. O autor não pretende, porém, deixar-nos uma história completa daquele período memorável, mas descreve-nos apenas os fatos principais, agrupado mais segundo uma ordem lógica do que segundo a sucessão cronológica.
Graduado em Gestão de Recursos Humanos pela FAM (Faculdade de Americana), sou um profissional dedicado a desenvolver e implementar estratégias eficazes de Recursos Humanos. Minha experiência me permite gerir pessoas de maneira eficiente, promovendo um ambiente de trabalho de alta qualidade e servindo como um agente de transformação nas organizações.
Minha pós-graduação em Docência do Ensino Superior, Teologia, Psicologia Social e Psicologia Organizacional pela Faculdade de Minas (FACUMINAS) ampliou minha compreensão e habilidades, permitindo-me atuar como professor na modalidade EAD (Educação a Distância).
Com uma abordagem pastoral, busco integrar meus conhecimentos teológicos e psicológicos em meu trabalho, promovendo um ambiente de empatia, compreensão e crescimento pessoal. Acredito que, ao nutrir o bem-estar espiritual e emocional dos indivíduos, podemos alcançar resultados mais significativos e duradouros.
Estou sempre buscando oportunidades para aplicar minhas habilidades e experiência em ambientes que valorizam a abordagem humana e pastoral na gestão de pessoas e educação.
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M. Rocha